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sábado, 15 de dezembro de 2012

O retrô-vintage da CaverockB



 A marca paraense Caverock B nasceu em 2008, a partir de um desejo da estilista Deillane Costa: procurando um determinado tipo de bolsa, descobriu que o valor era muito elevado. Com isso, Deillane decidiu fazer seu próprio modelo, a partir de tecidos e aviamentos encontrados no comércio de Belém. “Costurei a bolsa toda à mão, ficou bem simples, mas fez sucesso e, com ela, recebi a minha primeira encomenda”, afirma a antiga aluna do curso de Bacharelado em Moda (Unama).

Com o passar do tempo, a marca foi crescendo, já tendo produtos nas extintas lojas-colaborativas Colabora e Colméia. Atualmente, a Caverock B aposta no e-commerce, e continua aceitando encomendas. Definida pela estilista como uma marca retrô-vintage, onde o passado inspira a construção do novo, as criações traduzem em bolsas, necessaries, carteiras e mochilas um revival de sentimentos através do ato de vestir.

Em dezembro, a procura por seus produtos aumentam, tanto para dar de presente quanto para uso próprio. “Minhas bolsas são como filhas que foram geradas através de um sonho e serão amadas por mães do coração”,diz a estilista. No site, os consumidores podem apreciar as dezenas de produtos, todos feitos com o maior carinho.

TEXTO Marcela Araújo, Luciana Vasconcelos e Dominique Alves EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

domingo, 9 de dezembro de 2012

Projeto 54 cria baralho exclusivo




A loja El Cabriton disponibiliza uma variedade de produtos, entre roupas e acessórios, com ilustrações variadas. Os produtos ficam expostos em sua loja física em São Paulo na Rua Augusta e também no site da loja.

A grande novidade foi a criação do Projeto 54. Os donos da loja coletaram ilustrações de diversos artistas que, juntas, culminaram na criação de um baralho. O Projeto 54 é um projeto único no Brasil, pois reúne 54 diferentes artistas/ilustradores que criaram cartas de diferentes estilos. O Projeto está na sua terceira edição e 162 cartas diferentes já foram produzidas.

Perguntada sobre a criação das imagens, Erica Domenico, assessora de imprensa da loja afirma que, “os ilustradores foram convidados a partir de trabalhos enviados espontaneamente ou indicações. Nós não interferimos no processo criativo”. Erica também afirma que a plataforma de trabalho no caso, o baralho, foi inovadora para os artistas.

Com a proximidade do Natal, as pessoas procuram algo diferente para presentear e o baralho tem público mais abrangente do que os produtos de nossa loja. “Quem adora pôquer, por exemplo, se interessa em ter um baralho diferente. Virou um item de colecionador e isso é muito legal. Tanto quem consome arte e produtos ligados a design, quanto quem curte um bom jogo de cartas é fã do Projeto 54”, avalia a assessora.

Para quem quiser adquirir o baralho Projeto 54 ou outros produtos é só fazer o pedido na pagina virtual que a loja entrega em todo o Brasil via correio. Quem quiser conferir de perto é só seguir este endereço: Rua Augusta, Nº2008 (esquina com Alameda Jaú), São Paulo. Novidade também pela pagina no facebook.

TEXTO Yukio Konno e Regina Ramos EDIÇÃO Rosyane Rodrigues IMAGENS Divulgação

sábado, 12 de maio de 2012

Blogs de Moda: a vez do Pará

Os blogs de moda começaram a ganhar força a partir de 2004, possibilitando o acesso às informações que, antes, eram disponibilizadas apenas por revistas especializadas.  Hoje, blogueiras também estão na primeira fila dos desfiles nas semanas de moda nacionais e internacionais conferindo e informando seus leitores em tempo real. São várias as categorias, sendo mais populares os blogs de estilo pessoal, de street style e os que trazem dicas de cabelo e maquiagem.

No Pará, timidamente estão crescendo os blogs com a cara da moda paraense. Alguns deles já são conhecidos dentro e fora do estado, como é o caso do Ideias Vestíveis, que tem à frente a bacharel em Moda Natália Viana e fotógrafo Renan Viana, e o Quer Ser Fashion, das amigas Dina Batista e Sueid Abou. Outors, menos conhecidos, estão batalhando por espaço e reconhecimento do público.

Entre eles, está O Diário da Plebeia criado há um ano pela publicitária Luly Mendonça. O blog mostra que com criatividade é possível vestir-se bem, não gastar muito e ainda ser fashion em uma cidade de altas temperaturas como Belém. Luly descreve seu blog como “um diário fashion que nasceu para ajudar, despretensiosamente, garotas de carne e osso a viverem com seus humildes armários e mostrar que dá para andar na moda mesmo com roupas de marcas fast fashion”.

O blog Street Style Belém, criado recentemente por Luanne Neves e Joyce Moreira, estudantes de moda da Unama, tem como proposta mostrar a moda de rua local, por esse motivo o nome da cidade é colocado no título do blog. “Em comparação a outras cidades do país, Belém ainda é carente em blogs de moda. A ideia é mostrar como pessoas comuns usam a moda e criam um estilo próprio”, afirma Joyce.

O retorno tem sido positivo e as estudantes vêm recebendo elogios pela iniciativa. De acordo com Joyce, os profissionais paraenses precisam se unir para o crescimento da moda no estado, “quem se engajar em torno desse objetivo, só tem a ganhar”.

TEXTO Camila Pontes,Agatha Puget e Alcidean Prado EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

segunda-feira, 16 de abril de 2012


(...) Coisa bonita, coisa gostosa, quem foi que disse que tem ser magra para ser formosa (...), já dizia Roberto Carlos em sua famosa música em homenagem às gordinhas intitulada de Coisa Bonita.

A valorização da beleza real começou com a campanha publicitária da marca de cosméticos DOVE. Após a disseminação da notícia em todos os meios de comunicação, o mercado começou a dar mais atenção ao público plus size, até marginalizado em campanhas publicitárias, desfiles, look books, semanas de moda, nos quais as modelos magras passaram a ser o referencial de beleza.

Esse público plus size ainda encontra dificuldades na hora de vestir-se. Muitas marcas permanecem irredutíveis quanto à adaptação e criação de novas peças. Elas alegam que os custos aumentariam e não há verba suficiente para tal mudança.

Mas isso está mudando. Algumas lojas já estão confeccionando roupas com modelagens maiores, pois perceberam que este é um nicho de mercado. É justamente a modelagem que faz com que a roupa tenha um caimento perfeito. A construção de moldes consegue traduzir as melhores características de cada corpo, tornando-os mais atraentes. Outras aliadas são lingeries e estampas que valorizem essa mulher.

O site Mulher Digital dá as dicas de como valorizar seu corpo
1. Compre a roupa do seu tamanho! Não se engane!
2. Escolha a roupa íntima adequada. Sutiã ajustado, body e calcinha no seu tamanho ajudam a disfarçar os quilinhos a mais.
3. Não esconda suas curvas. Não compre roupas exageradamente largas! Você não precisa parecer que está vestindo um saco! Valorize-se.
4. Não use roupas apertadas demais. Este é o erro mais comum, que joga todo o look “no chão”. O bom senso precisa prevalecer.
5. Prefira saias na altura do joelho. É mais elegante. Saias muito curtas dimensionam o tamanho da pessoa.
6. Chame a atenção para os seus pés. Use sapatos poderosos e chiques. Combine cores e texturas.
7. Evite elástico na cintura. Em geral, calças, shorts ou saias com elástico aumentam o volume.
8. Decotes abertos são mais interessantes! Decote V alonga o pescoço e traz a atenção para o colo.
9. Cores nas roupas. Esqueça aquela máxima: “preto disfarça”. Tudo sempre preto deixa o look muito cansativo e chato. Use e abuse das cores. A moda é um mundo colorido de possibilidades.
10. Use e abuse dos acessórios. Bijuterias, pulseiras e cintos podem fazer maravilhas por você. Para disfarçar o volume de algumas regiões, você pode chamar a atenção para outras partes do seu corpo com esses acessórios.

Não erre! Explore seu guarda roupa sem medo!

TEXTO Jéssyca P. Carvalho, Karlena do Valle, Rafaela Boff

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Kdesign: o hobby que virou negócio


Há cinco anos no mercado, a Kdesign trabalha com acessórios, como brincos, pulseiras, colares, cintos e carteiras. De acordo com Kelly Badarane, tudo começou quase sem querer. “Foi em 2006, durante o carnaval. Minha irmã pediu para que eu fizesse um brinco. Eu fiz, uma amiga gostou e também pediu. E assim foram chegando outras clientes”.

A profissionalização, no entanto, veio apenas em 2009.
Hoje, o processo produtivo é totalmente organizado. Kelly Badarane trabalha com sistema de estoque, elaboração correta de preços e uma distribuição coordenada de produtos. A produção atende as tendências do mercado e encomendas que surgem. A Kdesign também mantém uma linha “básica”, com peças que saem o ano inteiro.

Novidades – O resultado dessa profissionalização foi a parceria com a Casa Bricolada, onde Kelly mantém um atelier. Quando perguntada sobre a rentabilidade e a dificuldade de ter uma marca de acessórios em Belém, a designer afirma que a maior dificuldade ainda é encontrar matéria prima para a produção. Quanto a rentabilidade, ela diz que “no inicio, era tudo muito amador. Eu produzia mais por hobby, sem visar o lucro. Hoje, o negócio se estabilizou. A marca já é reconhecida e muito bem aceita. Além do meu atelier, distribuo minhas peças em seis lojas e possuo três consultoras independentes”.

TEXTO Auzenir Salgado, Lívia Barros, Luana Pina, Luciana Cruz EDIÇÃO Rosyane Rodrigues IMAGENS acervo de pesquisa

sexta-feira, 13 de maio de 2011

A vitrine é o espelho que reflete o espírito da loja

A Cravo Canela traz em seu DNA o frescor de um estilo low profile, típico de cidades quentes e praianas. Conversamos com Karine Alencar, gerente da loja, sobre a importância da vitrine como elemento sintetizador da imagem interna e do lifestyle de uma loja.

No espaço ocupado por manequins, roupas e muitas vezes elementos cenográficos, existem códigos totalmente estudados e estrategicamente posicionados para chamar a atenção do consumidor, sempre aliados a uma alquimia planejada para captar a atenção através de cores, formatos, luz e sombra. É desafiador escolher, preparar, sintetizar conceitos e mostrar sonhos de consumo em um único espaço.

A vitrine funciona como porta voz do estilo da loja, como nos conta Karine, "a loja tem um estilo próprio e as marcas que vendemos também seguem a linha proposta por nós. Não seguimos temas, temos um estilo: o low profile. Procuramos traduzir este conceito através das roupas. É algo bem praiano, porém elegante. Chique sem esforço, eu diria".

Localizada no 3º piso do Boulevard Shopping, a loja oferece em seu mix marcas como Totem, Cantão, Shop 126, Espaço Fashion e Basthiana que são verdadeiras queridinhas de garotas Du jour e que têm como característica principal uma displicência intencional que exala o espírito jovem.

A vitrine é parte importante também para conquistar o público-alvo da loja, que abrange uma faixa etária bem variada. "O nosso público é bem variado. Vai de meninas até mulheres mais maduras. Mas se fôssemos apostar em uma idade, diríamos que são mulheres entre 18 e 35 anos, o que é um campo bem amplo", avalia Karine.

Partindo da afirmação feita por Karine de que, a vitrine é o espelho que reflete o espírito da loja, podemos observar a importância desta para a criação de desejos e sonhos de consumo.

TEXTO Heidy Bastos, Luana Albuquerque, Marco Normando, Sam Tavares, Saori Tanno, Thiago Maués EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Tendências, marketing e fotografia no Faces da Moda

Unir saberes e fazeres. Este é o objetivo do “Faces da Moda”, evento semestral realizado pelo curso de Bacharelado em Moda da Universidade da Amazônia. A programação prevê atividades para o período de 23 a 27 de maio. “A grande novidade desta edição é que o saber será na Unama e o fazer será no Shopping Boulevard. Esta parceria vem reconhecer a qualidade do trabalho que estamos desenvolvendo no curso”, afirma Edila Porto, coordenadora do curso.

Nesta 8ª edição, a palestra de abertura - numa espécie de mostra de tendências – será com o paraense Abraão Ferreira, internacional de moda e especialista em Fashion Design e Marketing pela Central Saint Martins College of Arts.

Abraão Ferreira também será responsável pelo mini curso “Moda e Marketing”, quando irá compartilhar sua experiência como consultor criativo para marcas do setor têxtil em lugares como Milão, Londres e Paris.

Já a jornalista de moda Ana Clara Garmendia estará à frente do mini curso “Moda e seus labirintos”. A proposta de Ana Clara é fazer com que os participantes descubram a intuição como ferramenta para captar tendências. O workshop encerra com atividade fotográfica onde todos poderão exercitar o olhar e traduzir os resultados em criação de moda.

Os ensaios poderão ser visto pelo público em exposição no Shopping Boulevard, parceiro do evento, no período de 27 de maio a 07 de junho.

Serviço Face da Moda 2011
Palestra de abertura: 23/05, 10h, R$ 15,00
Mini curso “Moda e seus labirintos”: 23 a 26/05, 14h às 18h, R$ 200,00
Mini curso “Moda e Marketing”: 24 a 27/05, 8h às 12h, R$ 200,00
Expo Moda: 27/05 a 07/06
Informações e inscrições no Portal da Unama

TEXTO Rosyane Rodrigues

Um certo ar retrô


Vitrinismo é uma das vertentes de merchandising e diz respeito as técnicas utilizadas na montagem de vitrines, a fim de obter os melhores resultados possíveis na exibição de produtos. Além de ser uma técnica muito utilizada em marketing, o vitrinismo também é considerado uma arte hermética.

As vitrines bem elaboradas tem poder de “seduzir” os clientes, de valoriar os produtos expostos, aguçando os sentidos de quem vê geralmente sendo transmitida através de uma história, momento ou estações do ano.

No caso da loja Dana Berger localizada na rua Boa Ventura da Silva, nº 1603, toda semana é montada uma vitrine um estilo diferente, num visual simples e sofisticado. Segundo Tereza, consultora de moda da loja, “essa semana a vitrine foi montada a partir da idéia do retorno de alguns elementos icônicos da década de 50”.

Foi inspirada no estilo das clientes da loja, que são mulheres sofisticadas, que sabem inovar sem se preocupar com o modismo momentâneo. Por isso, a vitrine traz em sua composição três looks que remetem às cinturas marcadas de Dior, mas com um toque contemporâneo.

EQUIPE Anne Berger, Daize Silva, Marina Paola, Sâmela Santana, Ylkellen Alves EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mamãe e filhinha


Com a proximidade do Dia das Mães as lojas estão investindo nesse tema para decorar as suas vitrines. A proposta apresentada pela Carol Bella, localizada na Quintino Bocaiúva,793, é fruto da parceria com a griffe Petit Jolie. Com o tema “Mamãe e Filhinha”, a vitrine traz opções para mães corujas que gostam de andar combinando com as filhas. Os tecidos são em 100% algodão e os modelitos, a maioria vestidos, têm um ar romântico.

A Petit Jolie produz as roupas infantis, enquanto que a Carol Bella apresenta a versão adulta. A loja também investe na exclusividade das estampas e aceita confeccionar peças por encomenda, neste caso é possível combinar as diversas estampas disponíveis.

Há dois anos no mercado, a Carol Bella divide espaço com a marca de acessórios Tita Maria. A cada semestre as três marcas expõem seus produtos no Mercado Caixa de Criadores. Outras opções de roupas para mães e filhas podem ser vistas no blog Esquina da Moda.

TEXTO Alina Barretto, Olga Garcia, Rebeca Pimentel, Ronnielly Abranches EDIÇÃO Rosyane Rodrigues FOTO Arquivo pessoal

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Flor de Mulher

Feminilidade e delicadeza num cenário primaveril. Está é a proposta de vitrine da Loja Madam. E nesta semana há uma homenagem especial para o Dia das Mães. “A vitrine tenta prestar uma homenagem utilizando as cores da estação primavera-verão e símbolos femininos como o balanço, as flores, o baú com acessórios”, explica Segundo Nicaele Mendonça proprietária da loja.

Serviço
Loja Madam
Tv. Nove de Janeiro, 1008, entre Magalhães Barata e José Malcher.
E-mail: madamloja@gmail.com

TEXTO Natália Dutra, Eliane Beckman, Francineide Guimarães, Nicaele Mendonça e Thalita Grazielle EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

quinta-feira, 25 de março de 2010

Emoção à flor da pele

Utilizado como adjetivo para rotular pessoas que não se adequam ao contexto social, o termo emo também denomina uma tribo urbana que vem tomando conta das metrópoles mundiais nos últimos anos. Seus adeptos, porém, não gostam de ser chamados como tal, pois, sofrem preconceito sendo julgados como maluquinhos e esquisitos.

Derivado das palavras inglesas emotion (emoção) e emotive (emotivo), o emo é um grupo ligado ao rock, mais especificamente o hardcore emotivo de som pesado e letras românticas. Tanto romantismo os faz sensíveis e amorosos, acham a sociedade fútil e superficial. Assim, sentem-se deslocados, tornando-se depressivos e, até mesmo, suicidas.

Eles têm hábitos noturnos e frequantam cemitérios e praças ao anoitecer. Normalmente, têm entre 11 e 18 anos. Usam roupas justas, camisas de banda, cintos e pulseiras com taxinhas. As franjas cobrem os olhos sempre marcados com delineador preto e as unhas pintadas em cor escura. Diferentes, eles geram um certo incômodo, às vezes na própria família.

TEXTO Eduarda Okajima, Ivy Guimarães, Lais Manzalli, Mariana Rocha e Moara Domingos EDIÇÃO Rosyane Rodrigues


segunda-feira, 22 de março de 2010

O que diz a moda de rua

A moda comunica. Podemos dizer que ela propõe tendências para todos, mas também absorve tantas outras ideias, e nas ruas isso fica ainda mais claro. Ao invés das passarelas, temos as calçadas para desfiles de novidades, estilos e invenções, afinal, segundo Mary Quant, foram as ruas que inventaram a mini-saia. A moda urbana exprime estilos diversos, ela está em meio a tribos urbanas, caminhando de mãos dadas com outras influências como a música, a fotografia e a arte. É a mistura de elementos que faz a moda de rua tão interessante. Tanto que blogs de street fashion famosos como o The Sartorialist ditam tendências, entram para páginas de revistas como Vogue e viram livros.

Na última quinta-feira saímos a procura de pessoas que transmitissem esse espírito da moda-urbana e encontramos Manuela Souza, 21 anos, consultora de moda, em uma tarde típica da cidade de Belém – leia-se chuvosa. Manuela Souza afirma que não segue todas as tendências, mas que leva em consideração aquelas que combinam e comunicam o que gosta e acha interessante. Ela define seu estilo como moderno, urbano, com toque retrô e vanguardista.

O clima da cidade, também acaba interferindo no seu modo de vestir, mas é a mistura que acaba formando um estilo único. Na foto, Manuela usa blusa C&A, short da marca Element, pulseiras de metais comprados na Ná Figueredo, tênis da Nike, coleira “do meu gato que fiz de pulseira” e anéis comprados pela internet. Inventar, misturar e ousar são palavras de ordem para pessoas como Manuela, que fazem moda pelas ruas.

Com uma rápida volta pelas metrópoles podemos absorver, estudar, entender e aprender com a moda construída nas calçadas. A moda urbana faz uma transformação da moda clássica. Enquanto para muitos as roupas rasgadas, coloridas, escuras e transparentes apenas expõem um estilo subversivo, para outros a moda que veste a rua tem muito mais a dizer.

TEXTO Karllana Cordovil, Mariana Melo, Piedade Carneiro, Thais Vaz, Ysa Almeida EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

sábado, 20 de março de 2010

O mundo particular dos Otakus

Quando se é jovem, busca-se uma referência de vida, de acordo com os gostos pessoais, para poder ser aceito, pelo menos, dentro de um agrupamento específico. Nesse contexto estão as chamadas "tribos urbanas", que podem ser denominadas como grupos de pessoas que por quererem ser reconhecidos diante da sociedade como diferentes, manipulam alguns traços específicos como vestimentas, línguas/dialetos/gírias e religião.

Entre elas está a Otaku. Pela grafia e sonoridade da palavra dá pra notar que tem origem na terra do sol nascente. Para falar um pouco sobre o que são os integrantes dessa tribo convidamos Lara Dahas, 21 anos, Bacharel recém-formada em Moda pela Unama e Otaku há 4 anos. Na entrevista, Lara Dahas revelou detalhes importantes para entendermos melhor essa tribo, cujas características vão além de ser fã de animes e mangas.

Os otakus podem ser definidos como fãs da cultura japonesa, não necessariamente só dos animes e mangas, mas também da música, moda, culinária, etc. Na verdade, a pessoa que gosta dos desenhos japoneses acaba sendo atraída pelos outro fatores culturais japoneses, que são bastantes interligados e interessantes.

A tribo surgiu na década de 70 com o sucesso alcançado pelos animes e o surgimento do cosplay, que consiste em fantasiar-se de alguém ou algum personagem pré-existente. No caso de Lara, suas duas primeiras fantasias foram de personagens de games. No Brasil, a tribo foi difundida na década de noventa. Para Lara essa paixão, iniciada na adolescência, perdura até hoje. "No primeiro evento otaku aqui em Belém foi como se eu estivesse na Disney de tão encantada que fiquei”, lembra. E essa experiência despertou o seu interesse pela moda. A jovem bacharel relata que seu primeiro Cosplay ficou muito rústico, mas foi divertido, tanto que depois desse, já confeccionou outros cinco cosplays.

Os membros da tribo são jovens e adultos que no dia a dia se vestem como qualquer pessoa, mas em eventos do grupo usam toucas com orelhas, luvas como patas, camisetas com estampas de seus personagens preferidos e meias coloridas. Geralmente, são pessoas bastante animadas e expressivas.

A maioria dos elementos para montar uma fantasia já podem ser achados em Belém. "Os inexperientes montam fantasias muito caras, mas quem entende do assunto consegue fazer ele mesmo a sua, não precisando de tanto dinheiro", afirma Lara. A outra alternativa para quiser economizar é o “Cospobre”, denominação usada pelos cosplayers, quando o integrante usa uma roupa do próprio guarda-roupa para transformá-la em fantasia.

Mesmo sem fazer cosplay (o último que fez foi usado em 2009), Lara Dahas ainda freqüenta os eventos da tribo, onde estão 90% dos seus amigos. "É bom que no Brasil Otaku esteja relacionado apenas aos fãs de animes e mangas. No Japão é uma denominação pejorativa, pois os otakus são associados a pessoas que deixam de viver em função de sua paixão arrebatadora por alguma coisa. Aqui, existem os fanáticos descontrolados, mas também existem os que conseguem conviver com as suas preferências, sem deixar afetar a sua vida" analisa.

TEXTO Janice Accioli, Lucilene de Carvalho, Iam Vasconcelos, Bárbara Pereira, Renata Vilhena, Rosimeire Gomes EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

sábado, 3 de outubro de 2009

Montando sua vitrine




Edyr Moraes, consultor e produtor de moda, esteve em Belém na última semana e, a convite das alunas do 5ª semestre do curso de Moda da Unama, realizou palestra e oficina sobre vitrine. Quem participou da oficina ficou sabendo o que vai estar nas vitrines de 2010 e aprendeu como construir a imagem de um produto quando ele já está à venda, dentro da loja.

O vitrinista cria uma cenografia, ou seja, uma técnica de construção de um cenário para a imagem de um determinado produto exposto. Na vitrine o tempo de vida é curto e o cenário precisa ser mudado periodicamente. Para isso é preciso ser dinâmico, gostar muito da profissão e estar muito bem informado sobre as novidades e lançamentos de moda. “De um modo geral, é preciso estar antenado com o que acontece a sua volta, pois, tudo interfere nas decisões de compra de um consumidor”, explica Edyr Moraes.

Para o verão 2010, o que se pode esperar na vitrine é muito frescor, pois, as pessoas estão tendo a preocupação com roupas que respirem mais. E o branco é a cor que mais respira. Isso já pode ser observado em algumas coleções, como a da Ellus. “Saber como construir uma vitrine e os artifícios para chamar atenção do consumidor é muito interessante. A partir de agora, quando eu passar em frente à uma, já terei um outro olhar”, disse Juliana Boulhosa, a aluna do curso de Moda e participante da oficina.

Portanto, o que se pode esperar nas vitrines de 2010 é a cor branca, roupas leves e confortáveis, e uma grande preocupação com o meio ambiente, pois, a moda está cada vez mais envolvida nessa questão, logo, moda e natureza estão andando de mãos dadas. Quanto ao vitrinista, é preciso: criatividade, informação, entender o comportamento e o perfil do cliente, além de conhecer o produto.

Serviços: Para conhecer melhor o trabalho do Edyr pesquise no Google pelo nome do consultor. No youtube você encontra os desfiles que ele já produziu.


FOTO Livia Coimbra TEXTO Aline, Juliana Boulhosa, Keila Karina, livia Coimbra, Pedro Figueira e Rose EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

A hora e a vez dos cachos


No próximo verão as escovas terão um descanso. É que a onda de fios lisos demais está ficando pra trás. Com Thais Araújo exibindo seus cachos na novela das oito, “os cabelos não estão tããão lisos como eram, graças a Deus”, afirma Mary Gomes, proprietária da Clínica de Beleza Gota de Charme.

O hit do momento são os cabelos encaracolados. Mas as preferências mudam de pessoa para pessoa e nessa hora é preciso respeitar o seu estilo. O liso é para quem é mais clean e não tem muito tempo para cuidar dos cabelos. O encaracolado, por sua vez, combina com aquela pessoa mais solta e dá um pouco mais trabalho mantê-lo bonito e arrumado, pois, deve ser lavado a cada dois dias, hidratado com os produtos adequados e, após lavagem e hidratação, deve-se aplicar um live-in mecha por mecha.

De acordo com Mary Gomes, mais uma vez as loiras farão as cabeças, da estação, mas também haverá espaço para os tons vermelhos e acobreados. As mechas californianas, onde somente as pontas dos cabelos são coloridas em tons mais claros, permanecem em alta e ganham novas misturas com o loiro intercalando-se com fios dourados e variações de cinza.

Os cortes apresentam uma proposital irregularidade para combinar o penteado com a moda desconexa. “Com um coque de pontas você está pronta para qualquer ocasião. Com um rabo de cavalo de pontas desfiadas, combinado com uma saia e um salto, você está vestida para a balada”, afirma Mary.

FOTO Maria Irene TEXTO Iramy Lira, Vera Lúcia, Vaine Pantoja, Maria Irene EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Sim, é possível manter a elegância no verão



Numa entrevista, com cara de papo informal, a elegante Felícia Assmar Maia nos recebeu para falar sobre como a moda pode ser uma aliada importante na hora de compor o visual no ambiente de trabalho – seja ele formal ou casual – no próximo verão. E para que nada fique de fora, vale também lançar mão dos acessórios, compondo, assim, um look alegre e despojado – que fuja da sobriedade.

Que o ambiente de trabalho é um lugar onde discrição e elegância são quesitos indispensáveis, todo mundo sabe. A grande dúvida é: como usar o que está na moda sem extrapolar os limites do bom senso e bom gosto? Quase tudo o que é tendência na moda pode e deve ser utilizado no ambiente de trabalho. Do tailler e calças de alfaiataria aos babados, tricôs e rendas, tudo pode ser cuidadosamente dosado.

Dependendo da atividade exercida, o uso de vestidos soltinhos, jeans com batas, blusas tomara-que-caia, de alcinha ou ainda as de seda, calça de alfaiataria com camiseta, coletes coloridos, terninho com blusa de babado ou mesmo calça lisa e blusa estampada é permitido. Todas essas peças podem ser usadas com acessórios como bolsas bordadas, lenços de algodão ou seda, maxi colares coloridos ou de crochê, sandálias – exceto as com cara de praia – que podem valorizar o visual da estação mais quente do ano.

De uma forma geral, a combinação da energia das cores fortes a tons neutros ou mesmo ao nude faz um contraste alegre e elegante. Só não vale insistir nas transparências, pois, estas, mesmo com sobreposições, devem ficar reservadas para a noite ou para os grandes eventos. Felícia Maia afirma: “a sensualidade não cabe no ambiente de trabalho”.

FOTO: Acervo pessoal TEXTO: Grazielli Martinelli, Nazaré Passos, Ana Shibata, Surama dos Anjos, Rodrigo Henris, Maria Nilma EDIÇÃO: Rosyane Rodrigues