segunda-feira, 30 de maio de 2011

Streetwear japonesa em Belém

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Rege Dantas, 21 anos, é estudante de design no IESAM que pretende seguir carreira como designer de moda. Além de cursar o último ano de faculdade, Rege também leciona no curso de desenho a mão livre de objetos, ao qual ele estava se dirigindo. Seu look é composto por uma camisa, um cardigã sem manga, calça jeans e acessórios como, o cinto feito de tecido e um headband, todos na cor preta. O objetivo é passar ideia de continuidade. As peças são de tecidos bem leves - uma das coisas que preza é o conforto. Rege possui influências da moda street japonesa, assim como da música dos anos 70 e 80 e do j-rock. Ao se vestir ou criar algo, o futuro designer tem em mente que “a moda é viver o momento sendo sempre você mesmo”.

TEXTO Nayara Lins, Thaís Silva e Anna Leonard EDIÇÃO Rosyane Rodrigues FOTOGRAFIA Thaís Silva

Um novo olhar marajoara


A equipe Igaçaba, composta por Marina Paola, Daize Silva, Sâmela Santana, Ylkellen Alves e Anne Berger, alunas do 5º semestre do curso de Bacharelado em Moda, foi a vencedora do concurso Costurando Sonhos 2011.1, promovido pela parceria Unama/Cikel. Além da excelente apresentação, a equipe trouxe peças com botões de cerâmica. O detalhe fez a diferença. “Além das peças estarem muito bem executadas, elas trazem um novo olhar para o marajoara, super contemporâneo”, avaliou a Yorrana Maia, responsável pelo desenvolvimento das coleções.

A coleção completa será apresentada no desfile de abertura da 11ª Edição do Mercado de Moda Caixa de Criadores, 29 de junho na Estação das Docas.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Dos velórios aos grandes salões


Até o inicio da década de 20 a vestimenta preta era vista como um sinônimo de luto. No artigo “O luto no Brasil e modas”, Gilberto Freyre afirma que a roupa preta era usada em velório. Diante do falecimentos de entes queridos, os familiares usavam o luto fechado (apenas roupas pretas) durante um ano. As mulheres usavam vestido, chapéu e calçado pretos.

Em 1926, o vestido preto foi consagrado pela estilista francesa Chanel como ícone de elegância e ainda hoje é considerado uma peça sofisticada e atual. Na década de 70, o vestido preto ficou um pouco de lado. Nesta época surgiram outras novidades como o vestido de tafetá chinês – que era usado também na cor de café ou em tons claros – os cretones que eram utilizadas em tons mais escuros.

Nos anos 80, o vestido preto voltou a ser usado por mulheres que se preocupavam com sucesso profissional. Elas precisavam de uma roupa simples e elegante, que ficasse bem em todos os lugares. Em 1990, a peça ganhou novos tecidos e modelos diferentes, consolidando-se como o grande clássico do guarda-roupa feminino.

ARTIGO escrito Anne bege, Deize, Marina paola,Sâmela santana e Ylkellen Alves a partir do texto “O luto no brasil e modas” de Gilberto Freyre EDIÇÃO Rosyane Rodrigues. Leia mais em FREYRE, Gilberto. Modos de homem, modas de mulher. Rio de janeiro: Zahar, 2002.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

O Exotismo


Corpos imponentes, sorrisos invejáveis e cabelos peculiares. Eis três características inconfundíveis dos afro-descendentes. Em 2009, a ausência de pessoas com esse perfil gerou um burburinho e fez nascer um acordo entre o Ministério Público Estadual e a organização do evento São Paulo Fashion Week.

Baseando-se na escassez de modelos negros nas passarelas, o Ministério Público solicitou que pelo menos 10% dos modelos contratados por desfile seja de origem indígena ou afro-descendente – uma tentativa dar visibilidade à diversidade racial brasileira em um ambiente que, a priori, tem como tradição abrigar majoritariamente pessoas caucasianas.

A moda saturada do padrão de beleza europeu encontrou nas modelos negras um caminho para a beleza exótica. A simplicidade do olhar, a postura esguia, a cabeça raspada e ainda assim feminina, as tranças perfeitamente alinhadas rente ao couro trazem um novo ar às passarelas. Apesar de polêmico, o acordo permitiu que viessem primeiros os negros, depois os índios, seguidos dos asiáticos, todos para semear o respeito entre as diferenças.

ARTIGO escrito por Nayara Lins, Anna Leonard, Thaís Silva a partir do texto “E o arianismo” de Gilberto Freyre. Leia mais em FREYRE, Gilberto. Modos de homem, modas de mulher. Rio de janeiro: Zahar, 2002.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Modas e ascensão social

Sabe-se que a moda, além de prazer individual, funciona como signo honorífico resultante de uma série de valores e sentimentos que são atribuídos às roupas. Geralmente esses valores estão de acordo com o centro hegemônico da época que difunde suas ideologias e costumes, além de ditar a noção de elegância e posição social. A Europa, berço da sociedade ocidental, por muito tempo ditou a moda para os países subdesenvolvidos e o texto refere-se justamente às influências da França sobre o Brasil do século XIX.

Percebe-se ao longo do século XIX no Brasil, uma crescente popularização das mercadorias européias oriundas da França. Há o acesso de classes médias ao consumo de artigos de moda parisiense, ainda que de menor custo e requinte. O luxo, antes monopolizado por pequenos grupos elitistas, passa por um processo paulatino de democratização, e chega às classes menos abastadas. A classe média numa tentativa de ascensão projeta seu ser através do ter, com o objetivo de apagar sua origem desvalorizada racial econômica, e socialmente.

A relação entre a França, centro polarizador de tendências de moda, e o Brasil se dá de forma bastante estreita, tendo em vista a tecnologia e deficiências dos meios de comunicação durante o século XIX. O vestir do brasileiro nas grandes capitais estava de acordo com as tendências da moda parisienses com um retardo de aproximadamente um ano. Além disso, a influência cultural, os trejeitos e modos englobavam a composição eurocêntrica do vestir, constituindo no Brasil do século XIX simulacros da sociedade européia.

Durante o seu período oitocentista, o Brasil mantinha-se na função de exportador de matéria-prima, primeiramente com o açúcar e posteriormente com o café. Entretanto a prosperidade oriunda desses comércios foi em grande parte despendida com produtos industrializados vindos de Paris. A alta sociedade brasileira procurava tornar-se nobre através do consumo de artigos e modas européias, aspirando a aproximação do seu perfil ao perfil cultural e “civilizado” sobretudo dos parisienses. Tal comportamento gerou um ciclo desigual em que o produto nacional provia as grandes metrópoles européias através de seus produtos primários, e depois se percebia sujeito aos ditames sociais da Europa.

Com o passar dos anos a moda no Brasil começou a assumir uma identidade mais nacionalista. Ou pelo menos, procurou adaptar as modas e costumes franceses à realidade brasileira. Surgiu então um mercado de modistas dentro do país, e gradativamente desenvolveu-se a consciência de que o Brasil é um país tropical, com um clima completamente diferente da Europa.Junto com esta consciência, também nasceu a necessidade de se produzir uma moda com identidade brasileira, adequada ao clima, aos dia-a-dia dos cidadãos e a grande extensão e variação climática de nosso território.

ARTIGO escrito por Heidy Bastos, Marco Normando, Sam Tavares, Saori Tanno e Thiago Maués a partir do texto “Modas e ascensão social” de Gilberto Freyre. Leia mais em FREYRE, Gilberto. Modos de homem, modas de mulher. Rio de janeiro: Zahar, 2002.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Faces da Moda começa na segunda-feira,23

Unir saberes e fazeres. Este é o objetivo do “Faces da Moda”, evento semestral realizado pelo curso de Bacharelado em Moda da Universidade da Amazônia. Nesta 8ª edição, a palestra de abertura - numa espécie de mostra de tendências – será com o paraense Abraão Ferreira, consultor internacional de moda e especialista em Fashion Design e Marketing pela Central Saint Martins College of Arts.

Serviço Face da Moda 2011 – Unama e Shopping Boulevard.

Palestra de abertura: 23/05, 10h, R$ 15,00

Minicurso “Moda e seus labirintos” 23 a 26/05, 14h às 18h, R$ 200,00

Minicurso “Moda e Marketing” 24 a 27/05, 8h às 12h, R$ 200,00

Expo Moda: 27/05 a 07/06

Informações moda@unama.br

Apoio: Shopping Boulevard, Loja OPERAROCK, Hotel Crowne Plaza, Puma Air, Jovem Pan, D avila Comunicação e Cerpa.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Outra vez a morenidade brasileira

A moda brasileira, hoje, se liberta de um clichê: mulheres alvas e louras deixaram de ser o foco de beleza e estética, tornando-se cada vez mais comum encontrarmos morenas e negras estampando capas de revista e representando a grande parcela das mulheres brasileiras.

Uma beleza que a cultura brasileira deve valorizar. Assim como as outras etnias, a morenidade também pode ser referencial. No ano passado a vencedora do concurso Menina Fantástica, exibido pela Rede Globo, teve como vencedora a jovem Tayna Carvalho, a paraense é dona de uma beleza incontestável.

Se o Brasil é reconhecido internacionalmente pela beleza de suas mulheres, então porque não investir nisso? Em vez de repetir a fórmula já conhecida o profissional de moda deveria investir em criações que revelassem a beleza nacional desde a modelagem até a maquiagem.

ARTIGO escrito por Alina Coutinho, Olga Garcia, Rebeca Pimentel e Ronnielly Abranches a partir do texto “Outra vez a morenidade brasileira” de Gilberto Freyre.

Leia mais em FREYRE, Gilberto. Modos de homem, modas de mulher. Rio de janeiro: Zahar, 2002.

domingo, 15 de maio de 2011

Concurso Future Designers


Estão abertas até o dia 29 de maio as inscrições para o concurso Future Designers, promovido pela Lycra. As categorias dão jeanswear, swimwear e underwear. O prêmio final é um viagem para Paris. Clique aqui para mais informações.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

A vitrine é o espelho que reflete o espírito da loja

A Cravo Canela traz em seu DNA o frescor de um estilo low profile, típico de cidades quentes e praianas. Conversamos com Karine Alencar, gerente da loja, sobre a importância da vitrine como elemento sintetizador da imagem interna e do lifestyle de uma loja.

No espaço ocupado por manequins, roupas e muitas vezes elementos cenográficos, existem códigos totalmente estudados e estrategicamente posicionados para chamar a atenção do consumidor, sempre aliados a uma alquimia planejada para captar a atenção através de cores, formatos, luz e sombra. É desafiador escolher, preparar, sintetizar conceitos e mostrar sonhos de consumo em um único espaço.

A vitrine funciona como porta voz do estilo da loja, como nos conta Karine, "a loja tem um estilo próprio e as marcas que vendemos também seguem a linha proposta por nós. Não seguimos temas, temos um estilo: o low profile. Procuramos traduzir este conceito através das roupas. É algo bem praiano, porém elegante. Chique sem esforço, eu diria".

Localizada no 3º piso do Boulevard Shopping, a loja oferece em seu mix marcas como Totem, Cantão, Shop 126, Espaço Fashion e Basthiana que são verdadeiras queridinhas de garotas Du jour e que têm como característica principal uma displicência intencional que exala o espírito jovem.

A vitrine é parte importante também para conquistar o público-alvo da loja, que abrange uma faixa etária bem variada. "O nosso público é bem variado. Vai de meninas até mulheres mais maduras. Mas se fôssemos apostar em uma idade, diríamos que são mulheres entre 18 e 35 anos, o que é um campo bem amplo", avalia Karine.

Partindo da afirmação feita por Karine de que, a vitrine é o espelho que reflete o espírito da loja, podemos observar a importância desta para a criação de desejos e sonhos de consumo.

TEXTO Heidy Bastos, Luana Albuquerque, Marco Normando, Sam Tavares, Saori Tanno, Thiago Maués EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Tendências, marketing e fotografia no Faces da Moda

Unir saberes e fazeres. Este é o objetivo do “Faces da Moda”, evento semestral realizado pelo curso de Bacharelado em Moda da Universidade da Amazônia. A programação prevê atividades para o período de 23 a 27 de maio. “A grande novidade desta edição é que o saber será na Unama e o fazer será no Shopping Boulevard. Esta parceria vem reconhecer a qualidade do trabalho que estamos desenvolvendo no curso”, afirma Edila Porto, coordenadora do curso.

Nesta 8ª edição, a palestra de abertura - numa espécie de mostra de tendências – será com o paraense Abraão Ferreira, internacional de moda e especialista em Fashion Design e Marketing pela Central Saint Martins College of Arts.

Abraão Ferreira também será responsável pelo mini curso “Moda e Marketing”, quando irá compartilhar sua experiência como consultor criativo para marcas do setor têxtil em lugares como Milão, Londres e Paris.

Já a jornalista de moda Ana Clara Garmendia estará à frente do mini curso “Moda e seus labirintos”. A proposta de Ana Clara é fazer com que os participantes descubram a intuição como ferramenta para captar tendências. O workshop encerra com atividade fotográfica onde todos poderão exercitar o olhar e traduzir os resultados em criação de moda.

Os ensaios poderão ser visto pelo público em exposição no Shopping Boulevard, parceiro do evento, no período de 27 de maio a 07 de junho.

Serviço Face da Moda 2011
Palestra de abertura: 23/05, 10h, R$ 15,00
Mini curso “Moda e seus labirintos”: 23 a 26/05, 14h às 18h, R$ 200,00
Mini curso “Moda e Marketing”: 24 a 27/05, 8h às 12h, R$ 200,00
Expo Moda: 27/05 a 07/06
Informações e inscrições no Portal da Unama

TEXTO Rosyane Rodrigues

Um certo ar retrô


Vitrinismo é uma das vertentes de merchandising e diz respeito as técnicas utilizadas na montagem de vitrines, a fim de obter os melhores resultados possíveis na exibição de produtos. Além de ser uma técnica muito utilizada em marketing, o vitrinismo também é considerado uma arte hermética.

As vitrines bem elaboradas tem poder de “seduzir” os clientes, de valoriar os produtos expostos, aguçando os sentidos de quem vê geralmente sendo transmitida através de uma história, momento ou estações do ano.

No caso da loja Dana Berger localizada na rua Boa Ventura da Silva, nº 1603, toda semana é montada uma vitrine um estilo diferente, num visual simples e sofisticado. Segundo Tereza, consultora de moda da loja, “essa semana a vitrine foi montada a partir da idéia do retorno de alguns elementos icônicos da década de 50”.

Foi inspirada no estilo das clientes da loja, que são mulheres sofisticadas, que sabem inovar sem se preocupar com o modismo momentâneo. Por isso, a vitrine traz em sua composição três looks que remetem às cinturas marcadas de Dior, mas com um toque contemporâneo.

EQUIPE Anne Berger, Daize Silva, Marina Paola, Sâmela Santana, Ylkellen Alves EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mamãe e filhinha


Com a proximidade do Dia das Mães as lojas estão investindo nesse tema para decorar as suas vitrines. A proposta apresentada pela Carol Bella, localizada na Quintino Bocaiúva,793, é fruto da parceria com a griffe Petit Jolie. Com o tema “Mamãe e Filhinha”, a vitrine traz opções para mães corujas que gostam de andar combinando com as filhas. Os tecidos são em 100% algodão e os modelitos, a maioria vestidos, têm um ar romântico.

A Petit Jolie produz as roupas infantis, enquanto que a Carol Bella apresenta a versão adulta. A loja também investe na exclusividade das estampas e aceita confeccionar peças por encomenda, neste caso é possível combinar as diversas estampas disponíveis.

Há dois anos no mercado, a Carol Bella divide espaço com a marca de acessórios Tita Maria. A cada semestre as três marcas expõem seus produtos no Mercado Caixa de Criadores. Outras opções de roupas para mães e filhas podem ser vistas no blog Esquina da Moda.

TEXTO Alina Barretto, Olga Garcia, Rebeca Pimentel, Ronnielly Abranches EDIÇÃO Rosyane Rodrigues FOTO Arquivo pessoal

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Flor de Mulher

Feminilidade e delicadeza num cenário primaveril. Está é a proposta de vitrine da Loja Madam. E nesta semana há uma homenagem especial para o Dia das Mães. “A vitrine tenta prestar uma homenagem utilizando as cores da estação primavera-verão e símbolos femininos como o balanço, as flores, o baú com acessórios”, explica Segundo Nicaele Mendonça proprietária da loja.

Serviço
Loja Madam
Tv. Nove de Janeiro, 1008, entre Magalhães Barata e José Malcher.
E-mail: madamloja@gmail.com

TEXTO Natália Dutra, Eliane Beckman, Francineide Guimarães, Nicaele Mendonça e Thalita Grazielle EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

domingo, 1 de maio de 2011

Nova edição da SOPRO


A nova edição da revista SOPRO já está no ar. Cores, imagens e textos inspiradores. No LookBook de Antigamente, alunos de Moda da Unama. E uma entrevista "boa para pensar" com o Jum Nakao.