terça-feira, 18 de outubro de 2011

Bruno de Menezes inspirando moda

O projeto “Afromamalus: palavras e imagens”, coordenado pelo professor Paulo Nunes, ocupa-se do estudo da(s) literatura(s) de Língua Portuguesa, em especial da África e do Brasil, priorizando-se a expressão literária negritudinista da Amazônia.

"Objetiva-se, a médio e longo prazos, a reflexão a cerca das questões étnicas e suas relações sociais e estético-literárias, bem como o subsídio, numa ação extensionista, à atuação de professores e/ou agentes culturais dos níveis básico, fundamental, médio e superior de ensino, efetivando o que recomenda a Lei de Diretrizes e Bases e os Planos Curriculares da educação brasileira, no que se refere principalmente ao estudo e à difusão da africanidade e da amazonicidade", diz o texto de divulgação.


De 18 a 20 de outubro serão apresentados os primeiros resultados do projeto de pesquisa. Na ocasião, Bruno de Menezes e os 80 anos do seu Batuque serão homenageados. Na coluna que publicamos agora estão os looks criados pela turma do 5º semestre do curso de Bacharelado em Moda a partir de poemas publicados no Batuque.

Serviço - “Afroamalus: palavras e imagens”
Local: Auditório David Mufarrej, av. Alcindo Cacela, 287;
Período: de 18 a 20 de outubro de 2011;

Programação
Dia 18/10
19:00 h – Abertura do evento com a palavra da Magnífica Reitora da UNAMA, Profa. Ana Célia Bahia;
19:30 h - Leitura de um poema da escritora Odete Semedo (Guiné Bissau), pela aluna de graduação em Letras/Unama, Nhima Naqui , conterrânea da escritora homenageada;
19:45 h - Apresentação do Coro Cênico, coordenação de Joelma Telles “Sons, batuques e outros verbos”, baseada na apresentação de músicas e poemas encabeçados por “Batuque” de Bruno de Menezes ;
20:00 h – Apresentação de performance, com personificação de moda africana: professores e alunos do Curso de Moda da UNAMA;
20:15 h. – Vozes de Negro : “O boi-bumbá, sistema lúdico de resistência” (Prof.a Ms. Elaine Oliveira), “Notícias de Batuque, de Bruno de Menezes”(prof.a. Dr. Rosa Assis) “O AFROAMALUS: letras a serviço da negritude” (Prof. Dr. Paulo Nunes);

Abertura das exposições:

a) Autores da lusofonia, Instituto Camões, acervo da Casa da Memória/ Unama, curadoria: Jonise Nunes;
b) Dalcídio Jurandir: o barro e o princípio do mundo, curadoria de Célia Jacob e Paulo Nunes;
c) Imagens, objetos e visualidades negras: acervo da “Casa da Memória”, curadoria de Emanuel Franco e a Jonise Nunes;

Dia 19/10

17 h.: Cine Unama apresenta: filme e/ou documentário a definir:
(Coordenação: prof. Francisco Cardoso; sugestões: “Mensageiros entre dois mundos, Pierre Verget”;
19 h.: Mesa-redonda: pluralidade etnicorracial no cotidiano dos cursos de licenciatura (Profa. Dr. Wilma Baía, Prof. Dr. Ivânia Neves, Profa. Ms. Stela Pojuci de Morais; representante SEDUC/PA);

DIa 20/10

19:00 h – Abertura (Prof. Ms. Jorge Haber Resque);
19:15 h – A cultura negra na comunidade quilombola ‘Abacatal’: uma experiência viva (Profa. Graça Lima e alunos);
20:00 h - “Literatura, a negra pele pluriverbal: português e inglês” (Profa. Dr. Amarilis Tupiassu; prof. Dr. José Guilherme Castro; Prof. Ms. Jorge Resque);
21:00 h.: lançamento de Poemas Impetuosos, de Dalcídio Jurandir (org. de Paulo Nunes/ um dos resultados concretos do projeto AFROAMALUS), edição Paka-Tatu;

Liamba


Quem descobriu que no teu fumo havia sono?

Na maloca na senzala
na trabalheira do eito,
como agora nos guindastes nos porões nas usinas,
quem teria ensinado o teu fumo faz dormi?

Um cigarro da tua erva chama a "linha" do pajé...

Amoleces o corpo cansado
do negro que deitou moído
e te fuma e sonha longe
beiço mole babando...

O coitado do africano,
da caboclada sujeita,
na entorpecência da tua fumaça
não queria mais acordar...

Liamba!
Teu fumo foi fuga do cativeiro,
trazendo atabaques rufando pras danças,
na magia guerreira do reino de Exu.

Liamba!
Na tontura gostosa na quebreira vadia
que sentem os teus "defumados",
estaria toda "força" dos Santos Protetores
que vieram da outra banda do mar?

Liamba! Liamba!
Dá sempre o teu sonho bom,
embriaga o teu homem pobre,
porque quando ele te fuma
é com vontade de sonhar...


No poema Liamba o fumo é retratado como uma válvula de escape para o povo negro, é tido como uma maneira de aliviar as dores e dificuldades que o negro passa, uma forma de fugir, escapar da realidade e sonhar com algo melhor, de entorpecer o corpo e a alma.

A peça se inspira justamente nesta válvula de escape e utiliza a palha, uma das matérias-primas utilizadas para confeccionar o fumo, para representar tal elemento. Desta maneira, a peça é confeccionada com um “tubinho” de palha que é complementado com uma longa saia de algodão. O turbante e os colares de contas são adicionados como forma de representação e complementação da cultura africana.


TEXTO E CROQUI Lívia Barros, Luana Pina

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Mãe Preta


No acalanto africano de tuas cantigas,
Nos suspiros gementes das guitarras,
Veio o doce langor
De nossa voz,
A quentura carinhosa de nosso sangue.

És, Mãe Preta, uma velha reminiscência
Das cubatas, das senzalas,
Com ventres fecundos padreando escravos.

Mãe do Brasil? Mãe dos nossos brancos?

És, Mãe Preta, um céu noturno sem lua,
Mas todo chicoteado de estrelas.
Teu leite que desenhou o Cruzeiro,
Escorreu num jayo grosso,
Formando a estrada de São Tiago...

Tu, que nas Gerais desforraste o servilismo,
Tatuando-te com pedras preciosas,
Que deste festas de esmagar!
Tu, que criaste os filhos dos Senhores,
Embalaste os que eram da Marqueza de Santos,
Os bastardos do Primeiro Imperador
E até futuros Inconfidentes!
Quem mais teu leite amamentou, Mãe Preta?...
Luiz Gama? Patrocínio? Marcílio Dias?
A tua seiva maravilhosa
Sempre transfundiu o ardor cívico, o talento vivo,
O arrojo Maximo!

Dos teus seios, Mãe Preta, teria brotado o luar?
Foste tu que na Bahia alimentaste o gênio poético
De Castro Alves? No Maranhão a glória de Gonçalves Dias?
Terias ungido a dor de Cruz e Souza?
Foste e ainda és tudo no Brasil, Mãe Preta!

Gostosa, contando a história do Saci,
Ninando murucututu
Para os teus bisnetos de hoje...

Continuas a ser a mesma virgem de Loanda,
Cantando e sapateando no batuque,
Correndo o frasco na macumba,
Quando chega Ogum, no seu cavalo de vento,
Varando pelos quilombos.

Quanto Sinhô e Sinhá-Moça
Chupou teu sangue, Mãe Preta?!...

Agora, como ontem, és a festeira do Divino,
A Maria Tereza dos quitutes com pimenta e com dendê.
És, finalmente, a procriadora cor da noite,
Que desde o nascimento do Brasil
Te fizeste “Mãe de leite”...

Abençoa-nos, pois, aqueles que não se envergonham de Ti,
Que sugamos com avidez teus seios fartos

-bebendo a vida!-
Que nos honramos com o teu amor!

-Tua bênção, Mãe Preta!

O texto fala sobre as amas de leite que vinham da África, como escravas para cuidar dos filhos dos seus Senhores. Esta poesia nos serviu como inspiração para a roupa que será uma saia longa preta e uma blusa de amarrações branca, justamente o contraste de ser uma mulher negra amamentando os “brancos”.

E na cabeça um lenço estampado que representa as cores da África mescladas com as do Brasil, amarrado como turbante, como elas usavam na época, remetendo a sua naturalidade africana e sua vida como ama no Brasil.


TEXTO E CROQUI Luciana Cruz e Cynthia Cazassa

Chorinho



“Flô amorosa
pensativa
sensitiva
oh! vê...”


Alta noite...

O silêncio parou para ouvir o chorinho
que os crioulos tocavam
amando as estrelas falando com a lua.
Ao som do violão da flauta e cavaquinho
horas inteiras aquele chorinho
acorda a rua adormecida.

Das músicas chulas as notas subindo
conduzem três almas demais brasileiras serenatando.
E vão por esse mundão que se chama Saudade
e começa e termina numa esquina de rua.

“Flô amorosa
pensativa
sensitiva
oh! vê...”

E os dedos raspando nas cordas gementes,
os beiços soprando na boca da flauta,
comovem a Lua que fica branquinha,
ouvindo e sentindo o chorinho pachola...

“Flô amorosa
pensativa
sensitiva
oh! vê...”

Uma janela curiosa vem ver quem é que toca
sob o luar, mesmo que um dia...

“Flô amorosa
pensativa...”

E a crioula trescalando a Mangerona,
camisa de renda cabelo entrançado,
fecha a janela que se abriu de madrugada
por uma flauta um violão e um cavaquinho..


Chorinho
Autoria Valdemar Henrique e Bruno de Menezes

Ano: 1932


O poeta paraense Bruno de Menezes foi um artista que em sua obra retrata de maneira simbólica a presença das três raças que deram origem ao povo brasileiro, o branco, o índio e o negro, presentes no verso do poema “conduzem três almas demais brasileiras serenatando”.

A ambientação desse poema é a noite enluarada com estrelas ao som do Chorinho, que pode ser considerado a primeira música tipicamente brasileira, reforçando a idéia da união das três raças, tocadas inicialmente nos subúrbio do Rio de Janeiro por crioulos (miscigenação - mistura de raças), que se reuniam em grupos para tocar de “ouvido”.

O “look” na sua composição, representa a mistura das raças que formou o povo brasileiro. O negro: pela calça saruel, de origem africana (Marrocos). O branco: pelo turbante de renda de origem Europeia. O Índio: pelos adereços em forma de colar de penas e outros. E a noite enluarada e estrelada que servia de fundo para as serenatas pelo sári que envolve o ombro.

TEXTO E CROQUI Julieta Sinimbú, Nazaré Palheta

Alma e ritmo da dança


A luz morde a pele de sombra e os cabelos
Lustrosos quebrados da cor sem razão.
E os seios pitingas, o ventre em rebojo,
as ancas que vão num remanso rolando
no tombo do banjo.

A luz tatuou a nudez de baunilha
do corpo que cheira a resinas selvagens.
Botou-lhe entre os beiços de polpa mangabas
um quarto de lua mordido sorrindo.

No rosto crioulo dois sóis de jarina
brilhando nos olhos.
E o sumo baboso espumoso, meloso, da fruta leitosa rachada
de boa!

A carne transpira... E o almíscar da\raça
é o cheiro ¨malino¨que sai da mulata.
O banjo faz solo no fim do banzeiro:
- lundus choradinhos batuques maxixes.

E os braços se agitam, se afligem batendo,
As coxas se apertam se alargam se roçam
Os pés criam asas voando pousando.

É o congo Luanda
Angola Moçambique
É o sangue zumbi
tentação do português.

As mãos vão palpando o balanço dos quartos,
Subindo pra nuca com os dedos fremindo,
Rolando o compasso no fim da cadência.

Não é candomblé não é ¨Santa Bárbara¨,
Nem banzo banzado bom carimbo bolinoso;
- bailado benguela d gente sem nome
Que agora machuca as ¨sinhora¨e os ¨sinhô¨.

Rodando ela faz o melexo de tudo
no tal peneirado das carnes macias...

Todinha canela em polvilho cheiroso,
folha seca de fumo enrolado no sol,
sua boca recende a acidez que amortece.
Seu corpo que é todo que nem pau d´Angola
Deve ter gostosuras de morte pedida
Depois de dançar...

E o branco sentindo xodó pela preta,
agüentando a mareta gemendo no fungo,
bem quer e não pode mas vai teimoso
se acabar no rebolo da bamba africana...

A luz morde a pele de sombra e os cabelos
lustrosos quebrados da cor sem razão.
Também se fartou de cheirar cumaru
nos bicos dos peitos da preta inhambu.

E o banjo endoidece tinindo nas cordas
tantans retezados.
O corpo viscoso se estorce nas pontas
dos pés maxixeiros.

A luz vai sumindo... E o banjo nos lembra
dos filhos do engenho, da escrava, da Isaura
tão dungo no dengo
que é dom desta raça catuba no samba.

E fica rolando no espaço escurinho
o cheiro aromoso, o sumo baboso,
da fruta leitosa rachada de boa!...

O BATUQUE DO CARIMBÓ

A inspiração da indumentária foi feita a partir da mistura de duas danças populares de origem africanas. Percebe-se vários elementos do carimbó como a saia rodada e do batuque, o turbante, mostrando a miscigenação do povo do Norte. As danças afro-brasileiras surgiram no Brasil na época colonial, foram trazidas pelos escravos africanos. Com a mistura dos povos desenvolve-se a identidade cultural brasileira.

O carimbó foi criado pelos índios Tupinambá. Quando os escravos africanos entraram em contato com a dança ela começou a vibrar como uma espécie de batuque africano.

O batuque Amazônico tem origem no candomblé africano. Ela é uma homenagem à cabloca Jurema. Começa com uma invocação à entidade cantada pelos componentes do grupo pedindo proteção para toda a Amazônia.

TEXTO E FOTOGRAFIA Natália Figueiredo, Thamyres Rodrigues

Banho de Cheiro com Priprioca



TEXTO E CROQUI Yeda Chaves e Claudia Alice








quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Modelagem para a mulher paraense


Viviane é a criadora e estilista da marca Vivi. Forma da em Letras, ela tinha vontade de fazer o curso de Moda, mas a família não gostava da idéia, por ser um curso novo e ainda sem aceitação no mercado.

A marca surgiu em 2008, quando a criadora sentiu necessidade de ocupar seu tempo com algo além da maternidade. Para as primeiras criações, Viviane pensou nas próprias necessidades: estava acima do peso e por isso preferia mandar fazer suas próprias roupas, pois assim poderia usar estampas e modelagens diferentes.

O estilo é retrô, com estampas diferentes e ao mesmo tempo adaptadas ao gosto de suas consumidoras. “As roupas precisam ter um decote ou um comprimento mini, se não, não vende. A inspiração também vem das novelas , como por exemplo a calça pantalona da Tereza Cristina, personagem da novela Fina Estampa,” explica Viviane.

O início – O primeiro passo foi fazer o Empretec, curso de empreendedorismo do Sebrae, e alguns outros cursos em São Paulo. Hoje, a confecção tem 20 maquinas. Mas a grande dificuldade é encontrar boas costureiras. “Dei sorte de achar uma boa modelista, mas demito e contrato duas costureiras por dia”, afirma.

Para cada coleção são criadas cerca de 250 peças, as estampas, ela manda imprimir em São Paulo e sua tabela de medidas é adaptada ao corpo da mulher paraense. Hoje, o maior sonho é franquear a marca e Viviane está encontrando meios de realizá-lo.

TEXTO Camila Xavier, Claudia Alice Pires, Debora Aimee Gomes e Francilande Alves EDIÇÃO Rosyane Rodrigues IMAGENS acervo de pessoal

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Kdesign: o hobby que virou negócio


Há cinco anos no mercado, a Kdesign trabalha com acessórios, como brincos, pulseiras, colares, cintos e carteiras. De acordo com Kelly Badarane, tudo começou quase sem querer. “Foi em 2006, durante o carnaval. Minha irmã pediu para que eu fizesse um brinco. Eu fiz, uma amiga gostou e também pediu. E assim foram chegando outras clientes”.

A profissionalização, no entanto, veio apenas em 2009.
Hoje, o processo produtivo é totalmente organizado. Kelly Badarane trabalha com sistema de estoque, elaboração correta de preços e uma distribuição coordenada de produtos. A produção atende as tendências do mercado e encomendas que surgem. A Kdesign também mantém uma linha “básica”, com peças que saem o ano inteiro.

Novidades – O resultado dessa profissionalização foi a parceria com a Casa Bricolada, onde Kelly mantém um atelier. Quando perguntada sobre a rentabilidade e a dificuldade de ter uma marca de acessórios em Belém, a designer afirma que a maior dificuldade ainda é encontrar matéria prima para a produção. Quanto a rentabilidade, ela diz que “no inicio, era tudo muito amador. Eu produzia mais por hobby, sem visar o lucro. Hoje, o negócio se estabilizou. A marca já é reconhecida e muito bem aceita. Além do meu atelier, distribuo minhas peças em seis lojas e possuo três consultoras independentes”.

TEXTO Auzenir Salgado, Lívia Barros, Luana Pina, Luciana Cruz EDIÇÃO Rosyane Rodrigues IMAGENS acervo de pesquisa

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Inspiração e criatividade da Mãe d'Água


A paranaense Roseli Aparecida Matias é apaixonada por acessórios. Bacharel em Moda pela Universidade da Amazônia, ela resolveu unir os conhecimentos adquiridos no curso com sua imensa criatividade e criou a Mãe d’água Biojóias. Gemas orgânicas, sementes de jarina, coco, madrepérola, escama de peixe, fibra de tururi, osso bovino, chifre de búfalo, cuia, entre outros estão na composição de suas peças, “direcionadas para mulheres que gostam de produtos diferentes e exclusivos”, afirma.

A idéia da marca surgiu em 2007, quando Roseli percebeu a grande diversidade de matéria-prima na região. Esse foi o primeiro passo para montar seu atelier em um dos quartos de sua casa, com o apoio de toda a família. A maioria do material vem do Mercado do Ver-o-Peso, “tudo lá me inspira! As fibras, sementes, palhas, frutas com suas cores e texturas”, diz Roseli.

A comercialização de seus produtos é feita por indicação de clientes, divulgação em folders, redes sociais e feiras de exposição na cidade. Em períodos que antecedem as datas comemorativas, como Natal e Círio, ela precisa de ajuda de colaboradores para dar conta da demanda.

“O fortalecimento da marca no Estado e a manutenção do público alvo cativo são requisitos fundamentais para se pensar em explorar o mercado externo – nacional ou internacional. O produto tem uma identidade brasileira, sem perder a modernidade, características que o mercado exige” avalia a designer.

Onde encontrar: Pólo Joalheiro, São José Liberto, Estação das Docas, Espaço Único (Diogo Moía-648) e Mangal das Garças.
Contatos: maedaguabijuterias@hotmail.com e 32247768 / 88676924

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TEXTO Diana Figueiredo, Julieta Sinimbú, Yeda Chaves, Nazaré Palheta EDIÇÃO Rosyane Rodrigues FOTOS Mãe d’água

sábado, 1 de outubro de 2011

Palestra, oficina e loja Pop Up no Faces da Moda



Tem início nesta terça-feira, 04, mais uma edição do Faces da Moda, evento promovido pelo curso de Bacharelado em Moda da Universidade da Amazônia (Unama). Este semestre a programação inclui palestra e oficina sobre moda e figurino com Francy Cytrin, além de uma loja Pop Up de camisetas do Círio confeccionadas por alunos e antigos alunos do curso.

De acordo com a palestrante, é possível desconstruir uma concepção de moda para repensá-la, considerando o figurino como uma de suas possibilidades. “Pretendemos trabalhar de uma maneira assimétrica, onde todos participam colaborando com suas experiências e expectativas para despertar uma nova maneira de (vi)ver a moda”, explica.

Na oficina, utilizando uma dinâmica cinematográfica, Francy quer lançar mão do tempo, da criatividade e da expressão como elementos do processo de criação. Assim, será possível compartilhar (saberes ou informações) e utilizar (re)criação de material para materializar uma cena. “Recriar/reciclar/readaptar são fundamentais no campo da sustentabilidade e dos recursos disponíveis”, avalia.

Serviço
Palestra Moda e Figurino, terça-feira, 04, 19h, no auditório B-100
Inscrições: a partir das 17h, R$20,00

Loja Pop Up Círio
Hall de entrada do Campus Alcindo Cacela, 15h-21h

Oficina Moda e Figurino, quinta-feira, 06, Laboratório de Moda (8h-12h e 14h- 18h)
Investimento: R$60,00