domingo, 28 de março de 2010

Esperamos por você!


Nesta segunda-feira, 29, a partir das 18h, o Café com Moda realiza mesa-redonda com as bacharéis de Moda Angélica Carneiro, Débora Rodrigues e Graziella Ribeiro Baena. Vamos conversar sobre moda e pesquisa. Esperamos você no auditório B-100, Campus Alcindo Cacela.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Emoção à flor da pele

Utilizado como adjetivo para rotular pessoas que não se adequam ao contexto social, o termo emo também denomina uma tribo urbana que vem tomando conta das metrópoles mundiais nos últimos anos. Seus adeptos, porém, não gostam de ser chamados como tal, pois, sofrem preconceito sendo julgados como maluquinhos e esquisitos.

Derivado das palavras inglesas emotion (emoção) e emotive (emotivo), o emo é um grupo ligado ao rock, mais especificamente o hardcore emotivo de som pesado e letras românticas. Tanto romantismo os faz sensíveis e amorosos, acham a sociedade fútil e superficial. Assim, sentem-se deslocados, tornando-se depressivos e, até mesmo, suicidas.

Eles têm hábitos noturnos e frequantam cemitérios e praças ao anoitecer. Normalmente, têm entre 11 e 18 anos. Usam roupas justas, camisas de banda, cintos e pulseiras com taxinhas. As franjas cobrem os olhos sempre marcados com delineador preto e as unhas pintadas em cor escura. Diferentes, eles geram um certo incômodo, às vezes na própria família.

TEXTO Eduarda Okajima, Ivy Guimarães, Lais Manzalli, Mariana Rocha e Moara Domingos EDIÇÃO Rosyane Rodrigues


segunda-feira, 22 de março de 2010

O que diz a moda de rua

A moda comunica. Podemos dizer que ela propõe tendências para todos, mas também absorve tantas outras ideias, e nas ruas isso fica ainda mais claro. Ao invés das passarelas, temos as calçadas para desfiles de novidades, estilos e invenções, afinal, segundo Mary Quant, foram as ruas que inventaram a mini-saia. A moda urbana exprime estilos diversos, ela está em meio a tribos urbanas, caminhando de mãos dadas com outras influências como a música, a fotografia e a arte. É a mistura de elementos que faz a moda de rua tão interessante. Tanto que blogs de street fashion famosos como o The Sartorialist ditam tendências, entram para páginas de revistas como Vogue e viram livros.

Na última quinta-feira saímos a procura de pessoas que transmitissem esse espírito da moda-urbana e encontramos Manuela Souza, 21 anos, consultora de moda, em uma tarde típica da cidade de Belém – leia-se chuvosa. Manuela Souza afirma que não segue todas as tendências, mas que leva em consideração aquelas que combinam e comunicam o que gosta e acha interessante. Ela define seu estilo como moderno, urbano, com toque retrô e vanguardista.

O clima da cidade, também acaba interferindo no seu modo de vestir, mas é a mistura que acaba formando um estilo único. Na foto, Manuela usa blusa C&A, short da marca Element, pulseiras de metais comprados na Ná Figueredo, tênis da Nike, coleira “do meu gato que fiz de pulseira” e anéis comprados pela internet. Inventar, misturar e ousar são palavras de ordem para pessoas como Manuela, que fazem moda pelas ruas.

Com uma rápida volta pelas metrópoles podemos absorver, estudar, entender e aprender com a moda construída nas calçadas. A moda urbana faz uma transformação da moda clássica. Enquanto para muitos as roupas rasgadas, coloridas, escuras e transparentes apenas expõem um estilo subversivo, para outros a moda que veste a rua tem muito mais a dizer.

TEXTO Karllana Cordovil, Mariana Melo, Piedade Carneiro, Thais Vaz, Ysa Almeida EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

sábado, 20 de março de 2010

O mundo particular dos Otakus

Quando se é jovem, busca-se uma referência de vida, de acordo com os gostos pessoais, para poder ser aceito, pelo menos, dentro de um agrupamento específico. Nesse contexto estão as chamadas "tribos urbanas", que podem ser denominadas como grupos de pessoas que por quererem ser reconhecidos diante da sociedade como diferentes, manipulam alguns traços específicos como vestimentas, línguas/dialetos/gírias e religião.

Entre elas está a Otaku. Pela grafia e sonoridade da palavra dá pra notar que tem origem na terra do sol nascente. Para falar um pouco sobre o que são os integrantes dessa tribo convidamos Lara Dahas, 21 anos, Bacharel recém-formada em Moda pela Unama e Otaku há 4 anos. Na entrevista, Lara Dahas revelou detalhes importantes para entendermos melhor essa tribo, cujas características vão além de ser fã de animes e mangas.

Os otakus podem ser definidos como fãs da cultura japonesa, não necessariamente só dos animes e mangas, mas também da música, moda, culinária, etc. Na verdade, a pessoa que gosta dos desenhos japoneses acaba sendo atraída pelos outro fatores culturais japoneses, que são bastantes interligados e interessantes.

A tribo surgiu na década de 70 com o sucesso alcançado pelos animes e o surgimento do cosplay, que consiste em fantasiar-se de alguém ou algum personagem pré-existente. No caso de Lara, suas duas primeiras fantasias foram de personagens de games. No Brasil, a tribo foi difundida na década de noventa. Para Lara essa paixão, iniciada na adolescência, perdura até hoje. "No primeiro evento otaku aqui em Belém foi como se eu estivesse na Disney de tão encantada que fiquei”, lembra. E essa experiência despertou o seu interesse pela moda. A jovem bacharel relata que seu primeiro Cosplay ficou muito rústico, mas foi divertido, tanto que depois desse, já confeccionou outros cinco cosplays.

Os membros da tribo são jovens e adultos que no dia a dia se vestem como qualquer pessoa, mas em eventos do grupo usam toucas com orelhas, luvas como patas, camisetas com estampas de seus personagens preferidos e meias coloridas. Geralmente, são pessoas bastante animadas e expressivas.

A maioria dos elementos para montar uma fantasia já podem ser achados em Belém. "Os inexperientes montam fantasias muito caras, mas quem entende do assunto consegue fazer ele mesmo a sua, não precisando de tanto dinheiro", afirma Lara. A outra alternativa para quiser economizar é o “Cospobre”, denominação usada pelos cosplayers, quando o integrante usa uma roupa do próprio guarda-roupa para transformá-la em fantasia.

Mesmo sem fazer cosplay (o último que fez foi usado em 2009), Lara Dahas ainda freqüenta os eventos da tribo, onde estão 90% dos seus amigos. "É bom que no Brasil Otaku esteja relacionado apenas aos fãs de animes e mangas. No Japão é uma denominação pejorativa, pois os otakus são associados a pessoas que deixam de viver em função de sua paixão arrebatadora por alguma coisa. Aqui, existem os fanáticos descontrolados, mas também existem os que conseguem conviver com as suas preferências, sem deixar afetar a sua vida" analisa.

TEXTO Janice Accioli, Lucilene de Carvalho, Iam Vasconcelos, Bárbara Pereira, Renata Vilhena, Rosimeire Gomes EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

segunda-feira, 15 de março de 2010

A moda que vai além das passarelas



Representação do cotidiano, marca do seu tempo, exemplo de padrão de consumo, história e memória. O mundo glamoroso das passarelas e vitrines é apenas parte daquilo que podemos observar usando a moda como pretexto. E para discutir esse universo pouco explorado pela Academia, a 5ª edição do Café com Moda traz como tema “Moda e Pesquisa: isso dá pano pra manga?”.

A mesa-redonda acontecerá no dia 29, segunda-feira, às 18h, no Auditório B-100, no Campus Alcindo Cacela e terá como convidadas Angélica Carneiro, Débora Rodrigues e Graziella Ribeiro Baena, bacharéis em Moda, recém-formadas pela Universidade da Amazônia.

Na monografia Qualidade e conforto na estética de luxo da moda feminina, Angélica Carneiro faz um breve relato da história da moda e aborda aspectos referentes à antropometria, ergonomia, modelagem e produtos de luxo. Débora Rodrigues discute a construção da identidade brasileira por meio da música, moda e cinema com o trabalho Cinema Novo, Tropicália e Moda: identifique-se Brasil! Graziela Ribeiro Baena apresenta o processo de concepção do figurino para um recital de música e para isso faz um estudo sobre figurino, figurinistas e as interfaces com a moda, o resultado está na monografia Notas sobre um figurino.

“Nosso objetivo é compartilhar com a platéia o processo de produção da pesquisa, desde a escolha do tema até a criação da coleção – tarefa específica dos Trabalhos de Conclusão de Curso do Bacharelado em Moda”, afirma a Rosyane Rodrigues, professora da disciplina e coordenadora da mesa.

Serviço: O Café com Moda será na segunda-feira, 29, às 18h, no auditório B-100, no campus Alcindo Cacela.

Convidadas
Angelica Carneiro é graduada em Economia pela UFPA, fez MBA em Marketing pela Fundação Getulio Vargas. É funcionaria aposentada do Banco do Brasil.

Débora Rodrigues é bacharel em Biologia, com especialização em Microbiologia. Atua como bióloga e professora.

Graziela Ribeiro Baena é graduada em Letras, tem experiência em produção de eventos, estilismo e maquiagem para editoriais e desfiles. Atualmente estuda Figurino na ETDUFPA e faz Mestrado em Artes no Instituto de Ciências da Arte da UFPA.

sábado, 13 de março de 2010

Martinelli:conforto e exclusividade

Grazielli Martinelli tem 19 anos, cursa o 6º semestre de Bacharelado em Moda, na Universidade da Amazônia. Grazi gosta de moda desde criança e diz que sempre teve um estilo próprio. Começou a criar "de brincadeira", quando ainda morava no Paraná e, desde então, não parou mais.

Fazendo Moda: como surgiu a marca martinelli ?
Grazi Martinelli
: surgiu como uma brincadeira, quando eu ainda cursava a faculdade no Paraná. Comecei a criar roupas para mim mesma, as pessoas foram elogiando e pedindo para que fizesse para elas também. Então, resolvi criar a marca e homenagear a minha mãe.

Fazendo Moda: qual o seu público alvo ?
Grazi Martinelli:
meu público alvo são pessoas interessadas em exclusividade e conforto. Por trás de cada peça existe um conceito representado através das estampas e da modelagem. São pessoas que se interessam pela minha moda, sem seguir tendências mundias, pessoas interessadas em comprar uma história junto com a roupa, não apenas mais uma peça.

Fazendo Moda: quais são sua fontes de inspiração ?
Grazi Martinelli
: não tenho nada definido. Minha inspiração surge enquanto atravesso uma rua, um sonho, uma viagem, até mesmo a atitude de alguém.

Fazendo Moda: já participou de algum evento? como foi ?
Grazi Martinelli:
já participei do amazônia fashion week, caixa de criadores, e outros. é uma experiência única e inexplicável, na hora do desfile, acontece uma mistura de sentimentos, medo, ansiedade, preoculpação, felicidade, entre tantas outras coisas.

Fazendo Moda: de que maneira o curso está contribuindo para o seu amadurecimento profissional ?
Grazi Martinelli
: com certeza o curso está testando todos os meus limites, me fazendo ver até onde ue posso ir sem entrar em desespero.

Fazendo Moda: como você acha que vai ser sua carreira depois da faculdade ?
Grazi Martinelli
: pretendo fazer várias especializações e cursos para me aprimorar ainda mais. E com certeza, não desistir de seguir em frente com a minha marca.

TEXTO Letícia Miyagawa, Andréa Igarashi, Maytta Costa, Luciana Serrano, Andressa Rribeiro e Darlyn Gumarães EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

quinta-feira, 11 de março de 2010

Maria Tapioca

Andressa Ribeiro tem 21 anos, é estudante do 5° semestre do curso de Bacharelado em Moda, na Universidade da Amazônia. Aprendeu a fazer crochê aos 17 anos e desde então não parou mais. Mas sua marca, Maria Tapioca, só nasceu depois que ela ingressou no curso e os acessórios, que eram feitos por diversão, viraram coisa séria.

Fazendo Moda: Como surgiu a marca Maria Tapioca?
Andressa Ribeiro
- Aprendi a fazer crochê com uma amiga da minha mãe e comecei a criar peças sem parar. Pesquisei na internet e tive ajuda de uma tia no acabamento. Inventei os acessórios com crochê, mas não conseguia inventar um nome para a marca. Meu pai sugeriu que o nome deveria combinar comigo, então, juntei a minha paixão por tapioca e Maria, para representar o público feminino.

Fazendo Moda: Qual o seu público-alvo?
Andressa Ribeiro
- Meu público-alvo é infantil e jovem. Pessoas que tenham entre 5 e 25 anos, do sexo feminino, classe média, interessados em produtos artesanais e de boa qualidade.

Fazendo Moda: Quais são as suas fontes de inspiração?
Andressa Ribeiro
- São coisas com elementos florais, bem coloridos e delicados.

Fazendo Moda: Já participou de algum evento ou exposição? Como foi?
Andressa Ribeiro
- Sim, participei de três edições do Fazendo Moda da Unama. Fui bem aceita pelo público todas as vezes em que participei do evento, vendendo muitas peças e divulgando minha marca.

Fazendo Moda: De que maneira o curso está contribuindo para o seu amadurecimento profissional?
Andressa Ribeiro
- Eu conheci vários tipos de acabamentos, isso fez com que meu produto ganhasse aprimoramento e qualidade. Aprendi como acrescentar materiais alternativos, que contribuem para que o meu trabalho fique mais criativo e inovador, como por exemplo, correntes e cristais swarovski. Adquiri conhecimento de novas fontes de pesquisa, como livros e revistas específicos para o meu trabalho e a utilizar melhor a internet.

Fazendo Moda: Você pensa em ampliar o seu negócio para roupas e outros tipos de acessórios, utilizando também, outros materiais além do crochê como elemento principal de criação?
Andressa Ribeiro
- Não, pois acho que meus acessórios de crochê já viraram minha marca registrada e é com o que eu mais tenho experiência. Mas já experimentei fazer um enfeite para uma bolsa de outra marca, utilizando o crochê.

TEXTO Eduarda Okajima, Ivy Guimarães, Lais Manzalli, Mariana Rocha e Moara Domingos EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

Hello Punk - estilo e atitude

E eis que surge no cenário da moda paraense uma marca de estilo todo diferente, voltada para um público underground, crescente nas ruas de Belém. Vem aí a Hello Punk. Criada por Thaís Vieira, estudante do 5° semestre de Bacharelado em Moda da Unama, a Hello Punk traz uma moda vestuário bem de acordo com o slogan “Estilo e Atitude” que vale apena ser conferido pelo público jovem.

Fazendo Moda - Como surgiu a marca?
Thaís Vieira
- Havia em Belém uma grande dificuldade para se achar roupas que mesclassem rock n´roll e atitude, estilo que eu, particularmente, me identifico. Como eu já estava no segundo semestre do curso de moda e pretendia criar uma marca, criei o Hello Punk, juntamente com o meu marido Ventura Netto,que é estudante de marketing. Assim, os dois poderiam aplicar o que apreendiam em suas respectivas faculdades na marca criada. O Hello Punk vem com a proposta de mudar a cena underground da cidade. Com estampas marcantes e divertidas, com peças que passeiam por todas as vertentes do rock, variando desde à psicodelia até o hardcore.

Fazendo Moda - Qual o seu público-alvo?
Thaís Vieira
- A marca é voltada para homens e mulheres de 15 a 30 anos. Um público com o estilo underground,que gosta de se vestir de maneira diferente e descolada, mas que não dispensa conforto e praticidade.

Fazendo Moda - Quais são as suas fontes de inspiração?
Thaís Vieira
- O Hello Punk passeia por todas as vertentes do rock, por isso eu me aproprio de variados subgrupos dentro desse estilo para fazer uma coleção. Mas a marca não se restringe apenas a issoa, procuro pesquisar tendências e ficar ligada no que esta sendo dito por aí ou o que eu vejo na rua que me chama atenção. Sei lá, qualquer coisa pode ser fonte de inspiração, isso vai depender de como esta a minha sensibilidade naquele momento.

Fazendo Moda - Já participou de algum evento /exposição? Como foi?
Thaís Vieira
- O Hello Punk estreou em um dos festivais da Se rasgum no rock, já participou de duas edições do Caixa de Criadores, e também do Mercado de Moda da Unama. No final do ano passado participamos novamente de outra edição do festival Se rasgum, além de aparições na MTV Belém e na TV Band. Tudo isso teve um saldo bem positivo para a marca, pois, participando desses eventos vendemos o nosso produto e também fazemos uma divulgação com flyers e cartões de visita, sem falar na experiência que adquirimos. Também podemos ver a aceitabilidade ou não do nosso produto no mercado. Por tudo isso, vale a pena participar.

Fazendo Moda - De que maneira o curso está contribuindo para o seu amadurecimento profissional?
Thaís Vieira
- No curso, além de obtermos o conhecimento científico que um curso de bacharelado oferece, colocamos em prática tudo aquilo que apreendemos em sala de aula. Somos incentivados a criar nossa própria marca e temos espaço para divulgação no Mercado Fazendo Moda. Com isso, obtive bastante experiência. Com o curso a gente aprende a ter um novo olhar sobre tudo ao nosso redor, sabendo que qualquer coisinha que seja pode ser fonte de criação para uma coleção, na modelagem também agente percebe inúmeros caminhos para criar, também aprendemos a administrar o nosso negócio. Nossa! São tantas coisas que contribuem para esse amadurecimento que não dá para falar tudo...

Fazendo Moda - Onde o seu público pode encontrar suas peças?
Thaís Vieira
- Eu estava com um espaço na Gentil, juntamente com o estúdio de tatuagem Expressão Alternativa, mas devido o meu TCC, tive que dar um tempo na loja, porém ainda estou vendendo pela internet, no Orkut do Hello Punk. Esta parceria com o Expressão foi muito importante para o crescimento da marca por isso agradeço muito a eles, e posso dizer que essa "separação" não foi definitiva, com certeza com o termino do curso sobrará mais tempo para me dedicar melhor à marca e voltar pra lá!

TEXTO Marina Martins, Mauricio Fernandes, Bianca Moura, Gabrielle Monteiro, Amanda Harumi e Solange Rocha EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

terça-feira, 9 de março de 2010

Um grito pelo sucesso

Dentre as várias manifestações de Moda que têm surgido no Pará, encontra-se a Scream e o seu provocativo slogan “o grito do seu estilo”. Criada por Maurício Fernandes, um estudante do 5º semestre de Moda da Unama, a marca abrange acessórios variados, os quais transmitem um espírito jovem e mesclam o sombrio e o inocente, mas que não tem contra indicação para quem quiser marcar presença onde esteja, não importando a idade.

Fazendo Moda: Como surgiu a marca SCREAM?
Maurício Fernandes – Tudo começou na época em que eu fazia cursinho e queria encontrar acessórios que tivessem motivos diferentes, dentre eles, caveiras, e nunca encontrava. Um dia, quando minha mãe começou a fazer biscuit em casa tive a idéia de pegar um pouco desse material e fazer algumas peças, sendo que o resultado ficou muito bom e todo mundo que viu, gostou. Então, passei a fazer acessórios para eu mesmo usar. No cursinho, quando passei a ir com minhas peças, os colegas viram, gostaram e perguntaram aonde eu tinha comprado. Eu respondia que era eu mesmo que fazia e, então, eles passaram fazer encomendas e eu a vender as minhas peças. Já estudando na Unama, aconteceu o “Fazendo Moda”, porém eu não tinha condições de mandar confeccionar roupas, foi aí que me surgiu a idéia de fazer os acessórios para poder participar o evento, o que teve um bom resultado, pois consegui vender bastante. Desde então não parei mais de fazer os meus produtos. O nome da marca também surgiu na época do meu primeiro “Fazendo Moda” e foi escolhido por que significa “grito”, uma ação forte e marcante, assim como o espírito da minha marca.

Fazendo Moda: Qual o seu público-alvo?
Maurício Fernandes
– O meu público alvo são aquelas pessoas que valorizam o que a maioria da sociedade acha feio, como a cor preta e as caveiras, gostam de rock alternativo, possuindo, então, um estilo forte e marcante, não tendo vergonha de mostrá-lo nas ruas.

Fazendo Moda: Quais são as suas fontes de inspiração?
Maurício Fernandes
– A obra do cineasta Tim Burton, filmes de terror, videoclipes de bandas de rock, desenhos e gravuras.

Fazendo Moda: Já participou de algum evento/exposição? Como foi?
Maurício Fernandes
– Sim. O primeiro foi o “Fazendo Moda”, algo que já faço há três anos, o que é um grande prazer, pois sempre há uma grande receptividade por parte do público. O outro foi o “Caixa de Criadores”, onde os meus produtos também foram um sucesso em vendas.

Fazendo Moda: De que maneira o curso está contribuindo para o seu amadurecimento profissional?
Maurício Fernandes – Na área de pesquisa, ou seja, como saber fazer isso, na compreensão do publico alvo da minha marca, na melhoria do valor estético das peças, no enriquecimento quanto ao conhecimento, em várias áreas, começando pela moda, passando pela parte prática da mesma, indo até aos novos materiais e o entendimento do ser humano e dos seus valores.

Fazendo Moda: Como a Xuxa conheceu as suas peças ?
Maurício Fernandes – Foi através da Tuca Brandão, uma amiga que fiz através do Orkut. Ela é paraense, mora desde criança no Rio de Janeiro e é líder do fã clube da Xuxa. Nos conhecemos durante o Círio de Nazaré, aqui em Belém, quando comentei que tinha vontade de fazer com que algumas das minhas peças chegassem até a apresentadora. A Tuca levou o material e durante a gravação de um programa fez a entrega. A Xuxa foi muito receptiva, ao abrir as embalagens e ver os produtos, sorriu e disse que havia gostado e que a Sasha ia gostar mais ainda.

TEXTO Janice Accioli, Renata Vilhena, Iam Vasconcelos, Lucilene de Carvalho, Bárbara Pereira, Rosimeire Gomes EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

sexta-feira, 5 de março de 2010

Melissa et Circenses

Esse é o nome da nova coleção da Melissa para outono/inverno 2010, que nessa temporada traz como novidade um modelo desenvolvido especialmente para o publico masculino. Melissa masculina? Como assim? É, a princípio nos causa um certo espanto, pois, até pouco tempo era um produto exclusivamente destinado ao publico feminino, no entanto, encontrar homens desfilando melissas poderá ser algo comum daqui a alguns meses. O modelo se chama M:Zero e nos remete àqueles sapatos ‘de papai’. Os modelos novos estarão disponiveis para a comercialização após o SPFW, onde serão apresentados oficialmente.

TEXTO Eduarda Okajima, Ivy Guimarães, Lais Manzalli, Mariana Rocha e Moara Domingos EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

quinta-feira, 4 de março de 2010

Um sopro de aromas



O perfumista francês, Francis Kurkdjian, surpreende novamente ao se inspirar na brincadeira infantil de bolhinhas de sabão para criar uma nova forma de perfumar crianças, adultos e - por que não? - ambientes. Após instalar, em 2007, dezesseis máquinas de bolhas de sabão nos jardins do Palácio de Versailles, em Paris, que soltavam bolhas com aromas de melão, pêra e morango, as frutas preferidas de Luis XIV, Kurkdjian criou Les Bulles d’Agathe (As Bolhas de Ágata). No frasco comprido, transparente e com uma haste de ponta redonda, como os usados por crianças para criar bolhas de sabão, encontramos perfumes nos aromas favoritos da Rainha Marie Antoinette - menta, ervas e pêra. Aliás, inovação é a marca do perfumista, responsável por outras formas de interação com as fragrâncias como incensos, papéis e até braceletes perfumados.
TEXTO Letícia Miyagawa, Andréa Igarashi, Maytta Costa, Luciana Serrano, Andressa Ribeiro e Darlyn Guimarães EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

quarta-feira, 3 de março de 2010

Ela aumenta e também inventa

A nova “bola da vez” no universo online, o qual está cada vez mais integrado à moda, é a realidade aumentada, uma forma de interação do mundo real com o virtual que consiste no reconhecimento, pelo sistema apropriado, de imagens ou códigos impressos através de webcam, e projeção (sobre eles) de objetos em 3D ou até mesmo animações. Esta ferramenta anda fazendo parte de editoriais de revistas, provadores virtuais, espelhos de maquiagem cibernéticos e até performances. O serviço está disponível não apenas para mulheres, prova disso é que a Adidas está vendendo alguns de seus tênis masculinos com código de acesso a um joystick virtual, que pode ser acessado em um hotsite da marca. Já a Brights & Stripes lançou uma linha de t-shirts interativas para crianças.

Ficou curioso? então acesse modaparahomens, invertido e zugara

TEXTO Janice Accioli, Bárbara Pereira, Iam Vasconcelos, Lucilene de Carvalho, Renata Vilhena e Rosimeire Gomes EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

terça-feira, 2 de março de 2010

Revolução da estamparia


A estamparia digital revoluciona a indústria têxtil por imprimir as imagens diretamente em tecido, sem contato com o substrato, sendo portanto mais econômica. Possui vantagens como redução de tempo, custo e qualidade de imagem. Essa tecnologia oferece para o mercado de moda mais vantagens: possibilidade de encomendar a quantidade realmente necessária, estampas com design exclusivo, ilimitada reprodução de cores e tons, desenhos mais detalhados, além de entrega imediata. Por tudo isso, há possibilidade de ampliação do mercado por todo o país. Victor Dzenk, por exemplo, um dos precursores do uso da técnica, trabalha com ela há seis anos, desde seu primeiro desfile no Fashion Rio.

Para saber mais acesse estampa digital e a revolucionária estamaria têxtil digital

TEXTO Mariana Melo, Piedade Carneiro, Thais Vaz, Ysa Almeida e Karllana Cordovil EDIÇÃO Rosyane Rodrigues