terça-feira, 27 de abril de 2010

Encontro de saberes e fazeres

No período de 04 a 07 de maio, o curso de Bacharelado em Moda da Universidade da Amazônia estará realizando a sua semana acadêmica com o evento Faces da Moda. Na sua 6ª edição, o evento terá atividades no campus Alcindo Cacela, sendo as palestras realizadas no auditório B-100 e o mercado Fazendo Moda na Galeria Graça Landeira.

Na terça-feira, 04, às 17h, os participantes terão uma conversa com Stella Rocha. Atuante no mercado local de modelagem há mais de quarenta anos ela falará sobre sua experiência. No dia 5, às 19h30, a conversa continua com a estilista paraense Paula Novelino.

Já na quinta-feira, 06, às 17h, teremos a palestra “Você sabe o que é consultoria de imagem?” com as especialistas na área Flávia de Carvalho e Luciana Ulrich, é a oportunidade para discutirmos um assunto em evidência em São Paulo, atualmente, o grande centro de moda do Brasil. No mesmo dia, às 19h30 ocorrerá a mesa redonda “Maratona de Estilo”, com a participação de Flávia de Carvalho, Luciana Ulrich e Jaqueline Montoril, medida pela professora Yorrana Maia.

O evento é planejado e organizado pelos alunos do 6º semestre do curso, dentro da disciplina Produção de Eventos, ministrada pela professora Edila Porto. Para os participantes é a chance conhecer novas marca e suas criações no mercado Fazendo Moda e discutir a moda numa perspectiva científica com as palestras e mesas redondas.

Serviço As inscrições na Supex - Bloco A - 2º andar - Unama Alcindo Cacela. De 2ª a 6ª, 8h-12h e 14h-19h. Valor R$ 50,00. Informações 4009-3118, 4009-3122, 4009-3176, supex@unama.br e moda@unama.br

TEXTO alunos do 5º semestre do curso de Moda EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Faces da Moda 2010


Prepare-se para acompanhar a programação do Faces da Moda - Encontro de fazeres e saberes promovido pelo curso de Bacharelado em Moda, que acontecerá no período de 04 a 07 de maio. Na programação, o filme "Coco antes de Chanel", conversas com Stella Rocha e Paula Novelino, mesa redonda "Maratona de Estilo" com as especialistas no assunto: Flávia de Carvalho, Luciana Ulrich e Jaqueline Montoril, mediada pela profa. Yorrana Maia. Além disso, teremos o Mercado de Moda funcionando das 16h às 21h. No blog, notícias sobre o evento. acompanhe e participe!

sábado, 17 de abril de 2010

Perfume – A história de um Assassino




O filme Perfume – A História de um Assassino, retrata uma ficção científica, adaptada por Andrew Birkin, Tom Tykwer e Bernd Eichinger, do best seller de Patrick Süskind. Onde Jean-Baptiste um homem que ainda bebê fora rejeitado pela mãe, quando cresce descobre seu verdadeiro dom, criar perfumes. Com o seu olfato apuradíssimo vai à busca do perfume perfeito que o fizesse tornar parte da sociedade e não se sentir mais rejeitado, levando-o a cometer uma série de assassinatos de belas moças, das quais a essência para sua criação. O filme se passa no século XVIII, traz marcas visíveis de seu tempo e da cultura da época nas roupas utilizadas pelos personagens.

O figurino é peça chave em um filme, pois revela a mensagem que o personagem quer deixar, ele é a essência do personagem com seus valores, estilo e humor. Podemos notar durante o filme as classes sociais de cada um pelo modo que se vestem. Como são diferentes o clero, os camponeses e os feirantes!

Tomando como exemplo dois principais personagem da história, podemos notar nitidamente a diferença de classe social através da indumentária. No personagem principal, Jean-Baptiste Grenouille (Ben Whishaw), vemos roupas rasgadas e sujas, já que se tratava de um mero aprendiz. Em contra partida vemos na roupa do burguês criador de perfumes, Giuseppe Baldini (Dustin Hoffman), o glamour que a época trazia, tendo cenas em que aparece utilizando peruca e maquiagem, coisa comum entre os homens da época.

Este filme é retrato na França no ano 1738, marcado por ausência de "liberdade, igualdade e fraternidade". Na indumentária é utilizada para marcar essa período de extrema injustiça social. O conflito social, pode ser visto no seu cenário e figurino.





ARTIGO escrito por Amanda Harumi, Bianca Moura,Gabrielle Monteiro, Marina Martins, Mauricio Fernandes e Solange Rocha EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

sexta-feira, 16 de abril de 2010

A sedução em Moulin Rouge


Moulin Rouge é um filme épico, de 2001, dirigido por Baz Luhrmann, está entre o romance/musical. Sua história tem como base três óperas La bohème, La traviata, e Orphée aux enfers. O filme se passa no ano de 1899 em Paris, especificamente, na Vila de Montmartre, considerado um lugar de vidas boêmias, dançarinas da noite, prostitutas, escritores e artístas.

No filme, Christian, apesar dos avisos de seu pai, vai para a Vila para se tornar um famoso escritor, tendo em quatro palavras a sua inspiração: liberdade, beleza, verdade e amor. A história é centrada em volta do Moulin Rouge, uma casa noturna, onde se encontra a mais famosa dançarina, Satine, o "diamante reluzente" como era conhecida. Christian, claro, apaixona-se por ela.

O figurino é inspirado no glamour de Paris. As roupas das dançarinas são leves, para que possam deixar o corpo livre, ao mesmo tempo elas usavam espartilhos, algo característico da época.

As roupas de Satine, eram em preto e vermelho, o que dava um ar sedutor. Assim como as outras cortesãs, vestia roupas apertadas, marcando a cintura e o busto. Os homens usavam paletós e cartolas, o que na época indicavam uma boa situação financeira.

Artigo escrito por Andréa Igarashi, Andressa Ribeiro, Darlyn Guimarães, Letícia Miyagawa, Lucina Serrano e Maytta Costa EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

domingo, 11 de abril de 2010

Alice no País dos maravilhosos figurinos

O filme, em desenho animado, de 1951 conta a trama de uma garota que cai em um buraco para o mundo da imaginação, ou o País das Maravilhas, e acaba entrando em um lugar onde encontra situações incomuns e personagens surreais. E é dentro de todo esse enredo que conseguimos perceber como as vestimentas das personagens conseguem formar e transmitir uma personalidade.

A roupa de Alice, por exemplo, é um vestido azul céu acinturado, estilo new look, composto por um avental branco, meias brancas, sapatilhas e fitilho preto. Fica clara a relação entre o vestuário e as características psicológicas como a ingenuidade, representada pelas cores azul e branco, além de remeter à curiosidade e pureza infantil. Alice inspirou muita gente e entre essas está Sonia Rykiel, que idealizou uma coleção de langerie chamada Um Mundo Sem Medidas e também outros como: nos desfiles – Ungaro e Versace; nas tendências - Louis Vuitton, Gêmeas, Maria Garcia, entre outros.

Outras personagens, especialmente, a Rainha de Copas também têm suas características representadas por seus ornamentos. Neste caso, as cores vermelhas e pretas lembram o poder, a fúria e a autoridade da rainha, é a tradução de sua personalidade através da roupa bufante e golas enormes. Da mesma forma, personagens como o Coelho, transparecem o que são ou de onde vêm através de suas vestimentas, especificamente para ele uma aparência constituída de estereótipos ingleses, como guarda-chuva preto, óculos redondos, relógio de bolso, fraque e gravata borboleta.

É incrível como podemos entender os personagens de qualquer tipo de filme, inclusive os infantis, através da composição da indumentária. É o que observamos em Alice no País das Maravilhas. A história de Lewis Carroll, transportada dos livros para a sétima arte, demonstra ainda mais a importância do figurino para a formação das personagens.

Ao ler um conto como este os figurinistas precisam ter a capacidade de transportar para a tela o que lemos e sentimos com cada personagem. A importância desse trabalho pode ser comprovada pela frequência com que Alice é relembrada ainda hoje, seja em editoriais, coleções, ilustrações, infinitas formas de manifestação de arte, ou até mesmo no novo filme de Tim Burton.

ARTIGO escrito por Mariana Melo, Ysa Almeida, Thais Vaz, Karllana Cordovil e Piedade Carneiro EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Bonequinha de Luxo e o pretinho básico

O filme Bonequinha de Luxo, titulo original Breakfast at Tiffany’s , foi feito em 1961, baseado no livro de Truman Capote e dirigido por Blake Edwards. Esse clássico apresenta Audrey Hepburn, que interpreta a sonhadora e delicada Holly Golightly, uma garota de programa de luxo, sustentada por um mafioso e que sonha casar com um milionário. Porém, seu destino muda quando conhece seu vizinho - o escritor Paul Varjak (George Peppard).

Holly vive de aparências. Na primeira cena do filme ela aparece em um vestido elegante, longo, preto, com colar de pérolas, salto alto, óculos, luvas pretas e maquiada em frente a loja de jóias Tiffany, dando a impressão de que é uma mulher extremamente rica e assídua compradora da loja.

A personagem é uma das primeiras que se tornou um ícone de moda através do cinema. Seu figurino foi um dos aspectos mais marcantes do filme, tendo como item principal o célebre vestido preto, assinado pelo estilista francês Hubert de Givenchy, consagrando-se um clássico da moda, o “pretinho” básico. Esse vestido foi usado pela personagem em várias ocasiões, que mesmo repetindo o figurino não pareceu menos elegante.

Nos anos 60, o padrão de beleza eram as atrizes de cinema, então, partir daí, a mulher que usa um vestido preto parecido com o de Holly sente-se elegante e sofisticada, nunca fora de moda. Esse vestido conseguiu marcar muito mais que uma personagem, marcando também o estereótipo requintado e chique, comum da época.

ARTIGO escrito por Eduarda Okajima, Ivy Guimarães, Lais Manzalli, Mariana Rocha e Moara Domingos EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Georgiana Devonshire: perspicácia e requinte

O filme “A Duquesa” retrata a vida de Georgiana Spencer que se casa aos 17 anos com o Duque de Devonshire com a obrigação de gerar um varão para herdar a posição e a fortuna do pai, uma das pessoas mais ricas da Inglaterra. A Duquesa, porém, engravida de duas meninas, causando o desinteresse do Duque pelo casamento - mantido pelas aparências. Georgiana foi uma pessoa polêmica, principalmente, pelo caso amoroso tido com Charles Grey.

Apesar do filme colocar a história da Duquesa em primeiro plano, a película também retrata a sociedade britânica no séc. XVIII, era do Iluminismo, onde as características presentes eram o Barroco e o Rococó, estilo de arte onde a forma decorativa é muito ornamentada. A história mostra que, com o passar do tempo, Georgiana, além de líder política, torna-se uma referência de moda na sociedade, com seus trajes elegantes e de vanguarda, influenciados por esses períodos.

Georgiana lançava tendências, como o uso de perucas altas com penas, o que foi logo copiado por outras senhoras da corte. As mulheres aguardavam ansiosamente pelas novidades no visual que a Duquesa iria mostrar toda vez que aparecia em público, o que acabou transformando-a em uma espécie de celebridade. Nessa época, assim como na atualidade, quem tem status e aparece mais consegue influenciar as pessoas, seja em que sentido for.

ARTIGO escrito por Janice Accioli, Lucilene de Carvalho, Iam Vasconcelos, Bárbara Pereira, Renata Vilhena, Rosimeire Gomes EDIÇÃO Rosyane Rodrigues