segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Uma moda colorida

O estilo dos anos 80 está de volta. Agora na moda e na música. As roupas coloridas estão aparecendo pelas ruas de Belém timidamente, mas aos poucos já fazem a cabeça dos jovens. Sem dúvida, a década de 80 foi intensa e inovadora. Este estilo pode ser composto de calças, óculos, tênis, esmalte, cabelos e acessórios, todos bem coloridos. São cores fortes e vibrantes, às vezes, sem nenhuma combinação entre si deixando as pessoas com um visual alegre e personalizado.

Eles chamam a atenção. É inevitável. Esse, na verdade, é um dos atrativos do estilo. Nayara Lins diz que o seu grande diferencial é seu cabelo, que agora está cor rosa. “Mas nunca pensei ‘vou pintar para todo mundo me olhar’”, afirma. Apesar de não fazer parte do grupo colorido, Nayara está sempre em contato com eles. “Acho legal e apoio, assim o mercado se foca mais nesse consumidor e abre a porta para outros estilos”, avalia.

A moda de usar tudo colorido ganhou uma expansão maior com algumas bandas de rock, como o Cine, Restart, Hevo84, que levam o estilo alegre de suas músicas para o jeito de vestir. Os fãs acabam levando esse estilo para as ruas, popularizando as calças verdes limão e rosa fluorescente.

O guarda-roupa colorido não é novidade para Anna Leonard, que afirma ter se vestido sempre assim influenciada pelas séries e músicas da década de 80, sem esquecer as roupas da mãe. Mas, o fato é que o ar independente, debochado e alternativo dos anos de 1980 está de volta.

Hoje é possível criar um visual misturando cores diferentes em roupas, calçados e acessórios. Parece difícil? Não para esta nova geração de colorida.

TEXTO Janaína Rosa, Leydhuana Gama, Suzane Bentes, Kríssia Iaghi EDIÇÃO Rosyane Rodrigues FOTOGRAFIA
Suzane Bentes

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Será que alguém se veste como eu?!

Representando uma juventude de muita personalidade e vários estilos, Michelle Muriel foge de todos os padrões e estereótipos. Possui um olhar prático diante da vida. “Acredito no fazer bem-feito, mas com simplicidade e naturalidade”, afirma esta jovem de 23 anos que, ao sair do pet shop na companhia de sua cadela Lua, aceitou falar sobre o seu “estilo”.

Ao ser abordada por nossa equipe, Michelle nos contou um pouco do modo como se veste. “Não me considero de nenhuma tribo, acho que tenho meu estilo próprio”, disse. Trajando saia jeans, blusa baby look, colete e uma echarpe diferente, Michelle contou que segue as tendências que a valorizam, mas sem me desligar do seu próprio gosto.

Pegando um pouco de tudo que já foi ou é moda no momento, Michelle vai montando o que ela chama de “estilo com um toque Mi de ser”. Ela nunca tinha parado para pensar na relação entre forma de vestir X personalidade. “Pensando bem, acho que está relacionado. Porque quando acordo sem rir pra vida, me visto mais escura e quando acordo rindo, me visto bem diferente. Acho que, de alguma forma, o bom humor me inspira a querer mostrar mais”, reflete.

Bastante empolgada com a entrevista, Michelle falou um pouco mais desse seu “jeito meio estranho”. A estudante de engenharia florestal adora ouvir Lulu Santos, gosta de arte, da natureza e de filmes de terror. “Vocês, novos estilistas, podem copiar algumas coisas do meu estilo, só não tudo, senão eu deixo de ser diferente e única”, fala com ar divertido.

A moda de rua tem essa vantagem, sem possuir certo ou errado, permite a cada um ser o que quer. São estilos variados e gostos distintos, onde as pessoas atuam como estilistas e críticos de si mesmos.

TEXTO Carolina Dias, Fernanda Lobato e Taiuan Novaes EDIÇÃO Rosyane Rodrigues FOTOGRAFIA Carolina Dias

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Editorial é tema do Café com Moda



O curso de Bacharelado em Moda da UNAMA realiza nesta quinta-feira, 23, às 19h, mais uma edição do Café com Moda. Desta vez, o tema da discussão será editorial de moda e os convidados são Natália e Renan Viana, responsáveis pelo blog Ideias Vestíveis.

A palestra "Vestir [con]textual" vai abordar a importância do profissional de moda para a produção de um editorial e como, hoje, esse recurso não é utilizado apenas para exibir a roupa, mas também para mostrar o conceito da coleção. Após a exposição haverá abertura para perguntas da platéia, promovendo a troca de ideias. Esse é o espírito do Café.

Natália Viana é bacharel em Moda pela UNAMA e estilista da marca Quiquiriqui. Renan Viana é fotógrafo e designer, estuda comunicação e atende diversas marcas da cidade com o projeto “Legenda Criativa” criado em 2009.

“Existem várias formas de nos comunicarmos e a moda é um ótimo meio para isso, pois o nosso corpo e o que vestimos transmitem mensagens e opiniões. Trabalhar a comunicação de uma marca e como esta será vista pelo mercado é importante para o seu sucesso. Os editoriais são ferramentas importantes para a construção de uma identidade, seja da marca ou da coleção”, afirmam Renan e Natália Viana.

Serviço
Café com Moda

Quinta-feira, 23, às 19h
Auditório B-100, UNAMA, Campus Alcindo Cacela
Investimento: R$ 5,00 ou 1 kg de leite

TEXTO Janice Accioli e Rosyane Rodrigues IMAGEM Divulgação

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Geração fashion



Nathalia Moutinho e Emanulle Ferreira são jovens, criativas e altamente fashion. Não querem ser chamadas de “patricinhas”, porém, adoram ser notadas e, principalmente, copiadas.

Aos 17 anos, as adolescentes acreditam que, querendo ou não, a moda é cópia e elas amam ser copiadas, pois este é um sinal de que o look está arrasando. Leitoras assíduas de revistas e blogs de moda, as duas apontam Sarah Jéssica Parker e Olívia Palermo como seus ícones fashions.

E que mais surpreende nessa geração é o consumo consciente. Nathalia e Emanulle dizem que só compram quando é necessário, exceto quando há liquidações ou festas badaladas. O que não pode faltar no guarda-roupa das meninas? Elas indicam: um vestido tubo, um par de sapatos pep toe e uma bolsa legal.

TEXTO Eider de Paula, Maria Elane Lima, Maria Madalena Meira FOTOGRAFIA Acervo pessoal EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

sábado, 18 de setembro de 2010

Sob medida para a mulher paraense

Foi inspirada nos estilos do Hip Hop e do Reggae que Roberta Arielly apresentou seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). A mini coleção foi desenvolvida com uma cartela de cores que faz referência aos dois estilos. Comemorando a conclusão do curso de Bacharelado em Moda pela Universidade da Amazônia, Roberta fala um pouco mais sobre o trabalho, as dificuldades da pesquisa de campo e o mercado de moda local.

Fazendo Moda – Qual foi o tema do seu trabalho e qual era o seu objetivo?
Roberta Arielly
Tema foi “HIP HOP E REGGAE na modelagem para a mulher paraense”. Meu objetivo foi desenvolver uma modelagem para a mulher paraense a partir nesses dos estilos urbanos, pensando na ergonomia da vestimenta.

Fazendo Moda – O que foi mais difícil nesse processo de pesquisa?
Roberta Arielly
Tive dificuldade na pesquisa de campo, uma pesquisa quantitativa e qualitativa, na qual utilizei um questionário objetivo visando um público feminino entre 18 e 30 anos. Nesse questionário, foram obtidas as medidas de cada entrevistada para se chegar a uma média padrão de medidas, tomando como foco a norma de padronização da tabela de medidas. A partir desse ponto a dificuldade era tirar as medidas de cada entrevistada, pois algumas mulheres não aceitavam que eu tirasse suas medidas ou tinham vergonha de seu corpo.

Fazendo Moda – Quais foram as suas fontes de inspiração para desenvolver a coleção?
Roberta Arielly
A inspiração veio da moda urbana, por intermédio do Hip Hop e do Reggae. Como movimentos culturais, eles são cheios de identidade. O Hip Hop aparece na coleção por meio do graffiti e das pichações. A ideia é que a criatividade pode ser transformada em bem cultural. Já o Reggae que tem suas raízes da cultura Hip Hop, pode ser notado pelo seu estilo musical e urbano. Apresenta como característica marcante as linhas assimétricas.

Fazendo Moda – Que frutos você colheu com essa pesquisa?
Roberta Arielly
Me apaixonei ainda mais pela moda. Passei a pensar e ver as coisas com outro olhar, pois a moda vem de uma inspiração, uma criação, um todo que nasce de muita pesquisa e que expressa e comunica cada povo, cada estilo. Sua efemeridade é constante devido a diversidade de identidades e de informações que a sociedade e o mundo moderno impõem. A partir disso, percebi que o profissional da área de moda precisa ser criativo, curioso, ativo e inovador, pensando no sujeito e no objeto que vai vestir uma ideia ou um conceito.

Fazendo Moda – Quais são os seus planos a partir de agora?
Roberta Arielly
Meus planos são de continuar estudando e me especializar na área da pesquisa de moda ou da modelagem.

Fazendo Moda – O mercado de moda paraense vem crescendo cada vez mais, como você se vê nesse mercado? E quais as dificuldades para quem é recém formado?
Roberta Arielly
Os profissionais da área não são muito valorizados. Ainda não temos um mercado que absorva todos os estudantes de moda. O mercado está crescendo em virtude dos alunos, que estão lançando um novo olhar sobre a moda paraense. Para quem está formando agora, as dificuldades não são muitas, pois algumas empresas já estão contratando egressos do curso. Precisamos pesquisar e trabalhar, para crescer e fazer a diferença no mercado.

TEXTO Deillane Costa, Eligilza Salazar, Francilande Duarte e Selice Viégas EDIÇÃO Rosyane Rodrigues IMAGEM Acervo pessoal

Café discute editoriais de moda

O curso de Bacharelado em Moda da UNAMA prepara uma nova edição do Café com Moda. Será na quinta-feira, 23, às 19h, no Auditório B-100 do Campus Alcindo Cacela. Desta vez, os editorais de moda estarão em pauta com a palestra “Vestir [con]textual”, sob o comando de Natália Viana, bacharel em Moda e estilista da marca Quiquiriqui e Renan Viana, fotógrafo e design, que juntos coordenam o blog Idéias Vestiveis. O investimento será no valor de R$ 5,00 ou 1 kg de leite. As doações serão entregues à creche Santa Rita de Cássia da Igreja de Queluz.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O estilo otaku de vestir


Recém-formada no curso de Bacharelado em Moda da UNAMA, Mônica Medeiros fez um Trabalho de Conclusão de Curso ressaltando uma tribo urbana: a Okatu. O resultado foi brilhante: um olhar sem preconceito para esse estilo de vestir. Entre os projetos para o futuro estão a pós-graduação em design gráfico voltado para moda e a abertura de uma loja em Belém.

Fazendo Moda – Qual foi o tema do seu trabalho e qual era o seu objetivo?
Mônica Medeiros
Meu tema foi “Imagem de uma tribo urbana: otaku na moda” e teve como objetivo o desenvolvimento de uma coleção com influências do estilo otaku na moda contemporânea. A intenção era fazer com que ela fosse aceita não só por adeptos da tribo, mas também por outras pessoas. Além disso, eu gostaria de mostrar que a cultura das diversas tribos pode servir de inspiração para o mercado da moda.

Fazendo Moda – O que foi mais difícil nesse processo de pesquisa?
Mônica Medeiros
A falta de livros sobre o assunto foi à maior dificuldade durante toda a pesquisa. Encontrei apenas uma referência específica que falava sobre os otakus. A única alternativa foi realizar pesquisas de campo, as quais foram fundamentais em todo o processo. Também foi fundamental a ajuda da professora Vera Lúcia Dias da Silva, que me ajudou a lapidar esse diamante bruto que foi meu TCC .

Fazendo Moda – Quais foram as suas fontes de inspiração para desenvolver a coleção?
Mônica Medeiros
Fui buscar inspiração na própria cultura oriental e nos desenhos japoneses e seus mangás, pelos quais sou fascinada.

Fazendo Moda – Que frutos você colheu com essa pesquisa?
Mônica Medeiros
O maior fruto de toda a pesquisa foi deixar de lado o preconceito, vê com outros olhos esse estilo e aceitá-lo, pois, otaku não é apenas um hobby, é um estilo de vida para muitos jovens e adolescentes.

Fazendo Moda – Quais são os seus planos a partir de agora?
Mônica Medeiros
É difícil falar sobre eles, pois estão sempre estão mudando. Porém, como recém-formada, estabeleci uma nova meta a ser cumprida, que é a pós-graduação na área de design gráfico voltado a moda, pois é uma das áreas que tenho mais habilidade. Também estou estudando a possibilidade de abrir uma loja com uma amiga.

TEXTO Eider d’Paula, Maria Elane Lima e Maria Madalena EDIÇÃO Rosyane Rodrigues IMAGEM Acervo pessoal

terça-feira, 14 de setembro de 2010

De Belém para o mundo


Susanne Pinheiro é bacharel em Moda formada pela Universidade da Amazônia e conhecida por sua criatividade e talento. Este ano, foi selecionada em concurso nacional para participar da 2ª Edição do Projeto NOVO, que envolve arte e moda e tem curadoria de grandes nomes da moda como Ronaldo Fraga.

Fazendo Moda – Qual foi o tema do seu trabalho e qual era seu objetivo?
Susanne Pinheiro
O tema do meu trabalho foi “Rede de roupas: memórias, deslocamentos e fluxos vestimentares.” O objetivo do trabalho era tratar da roupa como espaço de interlocução entre sujeitos à medida que ela desloca-se entre gerações, sobrepondo, assim, memórias.

Fazendo Moda – O que foi mais difícil nesse processo de pesquisa?
Susanne
O mais difícil foi filtrar as informações para chegar ao tema final e administrar o tempo disponível para a elaboração do trabalho.

Fazendo Moda – Quais foram suas fontes de inspiração para desenvolver a coleção?
Susanne
As minhas principais fontes de inspiração foram: o espaço dos brechós, roupas marcadas pelo uso, fotos antigas de família, sobreposições, deslocamentos de elementos construtivos no design, arquitetura e moda.

Fazendo Moda – Que frutos você colheu com essa pesquisa?
Susanne
O primeiro fruto que colhi foi o aprendizado que obtive com o esforço que imprimi nesse trabalho. Além disso, as ilustrações da coleção desenvolvida para o TCC foram selecionadas para a 2ª Edição do Projeto NOVO, evento que une moda e arte e que aconteceu no primeiro semestre deste ano em de São Paulo.

Fazendo Moda – Quais são os seus planos para a partir de agora?
Susanne
O meu plano para o futuro é continuar pesquisando o objeto “moda” e trabalhar como designer de moda.

Fazendo Moda – E por fim, que dica você daria aos alunos que, assim como você, desejam buscar conhecimento fora de Belém?
Susanne
Minha principal dica é valorizar cada momento e cada lugar por onde se passa. As inspirações estão nessa trajetória. Além disso, estudar e pesquisar sempre.

TEXTO Eduardo Mamede, Demmora Ferreira , Liliana Carvalho e Rafaela Cruz EDIÇÃO Rosyane Rodrigues IMAGEM Acervo pessoal

domingo, 12 de setembro de 2010

A moda sob medida para crianças

Manuella Vilhena é bacharel em Moda pela UNAMA e responsável pela marca Emiliah e Emiliah sob medida disponíveis na Casa Bricolada – projeto cultural coordenado por antigas alunas do curso com o objetivo de facilitar o acesso ao mercado de moda para novos estilistas. Este ano, depois de participar do workshop “Inovações em Modelagem” com o estilista Jum Nakao, em São Paulo, Manu foi selecionada para participar do projeto “Vestígios Vestíveis” no SPFW.

Fazendo Moda - Qual foi o tema do seu trabalho e qual era o seu objetivo?
Manuela Vilhena
O tema foi “A evolução da modelagem infantil” e o objetivo do trabalho era analisar a evolução das técnicas de modelagem na confecção da vestimenta infantil a fim de criar um produto confortável, que não limitasse os movimentos, fosse esteticamente bonito, sem deixar de imprimir a identidade infantil e com “ajustabilidade”, ou seja, que a criança pudesse usar, muitas vezes, durante o seu desenvolvimento físico.

Fazendo Moda - O que foi mais difícil nesse processo de pesquisa?
Manuela Vilhena
Foi à falta de referências sobre o tema. Existem pouquíssimas publicações, portando a pesquisa foi feita muito a partir de imagens antigas.

Fazendo Moda - Quais foram as suas fontes de inspiração para desenvolver a coleção?
Manuela Vilhena
A mini-coleção foi desenvolvida a partir do conceito de conforto e “ajustabilidade”, com base na fantasia do circo, pois é um lugar que remete a infância, onde a criança se sente livre e feliz, como ela se sentirá ao usar as roupas desenvolvidas.

Fazendo Moda - Que frutos você colheu com essa pesquisa?
Manuela Vilhena
Gerou uma clientela que me encorajou a abrir um atelier sob medida para o público infantil.

Fazendo Moda - Quais são os seus planos para a partir de agora?
Manuela Vilhena
Pretendo continuar pesquisando sobre tema, pois é bastante extenso e me identifiquei muito, propondo sempre conforto, estética e “ajustabilidade”.

TEXTO Janaína Rosa, Leydhuna Gama, Suzane Bentes e Kríssia Yaghi IMAGEM GQ Estúdio EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Você veste o que você come


Grazielli Martinelli é uma das mais novas estilistas paraenses. Recém-formada no curso de Bacharelado em Moda pela Universidade da Amazônia, em entrevista ao Blog Fazendo Moda ela fala de seus planos para o futuro e sobre os caminhos percorridos para alcançar seus objetivos. Atualmente, Grazi está focada na nova coleção e no site da marca Martinelli, que serão lançados em breve.

Fazendo Moda - Qual foi o tema do seu trabalho e qual era o seu objetivo?
Grazi Martinelli
O tema do meu trabalho foi VOCÊ VESTE O QUE VOCÊ COME: moda como instrumento formador de opinião a serviço da qualidade de vida. O objetivo foi utilizar a moda para chamar a atenção sobre uma alimentação saudável. Mostrar o poder da moda como instrumento de formação de opinião a serviço do bem-estar da sociedade e com isso transformar a visão geral de que a moda está apenas ligada a estética, tendências e futilidades, mas que pode ser usada para promover mudanças benéficas em prol não só da sociedade como do meio ambiente.

Fazendo Moda - O que foi mais difícil nesse processo de pesquisa?
Grazi Martinelli
Por ser um tema novo, não existindo praticamente nenhum referencial teórico específico sobre o assunto e pouco material sobre moda disponível nas bibliotecas locais, tive muita dificuldade em encontrar material para fundamentar minhas teorias. Pesquisei muito na internet, revistas, li muito sobre responsabilidade e design social adaptando às minhas necessidades. Na parte prática tive alguns problemas, então precisei me arriscar e praticamente dar “um tiro no escuro”.

Fazendo Moda - Quais foram as suas fontes de inspiração para desenvolver a coleção?
Grazi Martinelli
O tema da coleção, apareceu por acaso. Um dia estava vendo televisão e estavam falando sobre a longevidade do povo japonês e que isso vem de seus hábitos alimentares, então pesquisei e resolvi associar a culinária japonesa com a saúde e usar a moda como forma de influenciar as pessoas a comerem melhor e assim aumentarem sua expectativa de vida e saúde. Já a inspiração para as peças da coleção vieram dos alimentos em si, desde o formato do sushi até as cores das algas, frutas e peixes utilizados nesse tipo de culinária.

Fazendo Moda -Que frutos você colheu com essa pesquisa?
Grazi Martinelli
No fundo, Trabalho de Conclusão de Curso não é nem um bicho de sete cabeças. É necessária muita dedicação e pesquisa, é claro que tudo fica mais tranqüilo com uma boa orientação. O importante é escolher algo que você gosta, com um tema que realmente lhe interesse. Geralmente há muita pressão dos orientadores quando surgem temas como o meu, com pouco embasamento teórico disponível. Tive bastante convicção e relutei muito para não mudar meu tema e apesar de todas as dificuldades que poderiam vir a surgir que, afinal, surgiram. Mas acredito que com o trabalho pronto meu sentimento de recompensa e de dever cumprido foi muito maior do que o de quem optou por um caminho “já percorrido” e já pesquisado.

Fazendo Moda - Quais métodos você utilizou para obter o produto final?
Grazi Martinelli
O processo para chegar ao produto final seguiu da seguinte maneira: pesquisei sobre o tema, tendências, elaboração da cartela de cores e tecidos, elaboração das estampas, ficha técnica, criação da peça piloto e peça final. Isso é uma versão reduzida, mas contendo os itens mais importantes para a elaboração do produto final apresentado. Existe muita pesquisa por trás de uma coleção e muitas fontes de inspiração, acredito que seja impossível definir na totalidade tudo que usei para a criação da peça final.

Fazendo Moda - Quais são os seus planos a partir de agora?
Grazi Martinelli
De imediato pretendo seguir com meus estudos realizando uma pós-graduação e possivelmente um mestrado no exterior. Pretendo também voltar minha atenção ao meu ateliê e a marca Martinelli, que deixei de lado por causa das atribulações conferidas por este final de curso. Já coloquei em prática a elaboração do site da marca, que será lançado em breve, junto com a nova coleção.

TEXTO Carolina Dias, Fernanda Lobato e Taiuan Novaes EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Moda em alto mar

Você já imaginou oito dias em um cruzeiro totalmente voltado para moda, arte e música navegando pela América do Sul? Isto existe! O Brasil Fashion Cruise é um projeto inovador da MSC Cruzeiros, são oito dias em alto mar com modelos desfilando para as principais marcas do mundo da moda, festas temáticas com DJs nacionais e internacionais, exposições de arte e workshops. O navio sai de Santos no dia 30 de janeiro de 2011, passando por Buenos Aires, Punta Del Este e São Francisco do Sul, regressando para Santos no dia 06 de fevereiro e o que é melhor: o pagamento pode ser feito em até 10 parcelas iguais no cartão de crédito. Clique aqui para mais informações. Para maiores informações acesse click-tour e dreamakers.

TEXTO Carolina Dias, Fernanda Lobato e Taiuan Novaes IMAGEM Divulgação

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Ser moda, estar na moda

Nunca se falou tanto em moda quanto hoje. Conceitos são popularizados pelas grandes lojas de departamento. Estilistas saem dos seus recantos imaculados e vêm para as ruas, beber em fontes de inspirações urbanas. É muito comum vermos peças que antes só seriam vestidas por um seleto grupo adoradores de moda. Faculdades, blogs, sites, redes sociais e até novelas dão prova desse acontecimento contemporâneo que é o despertar fashion. Não se trata da moda pela moda, mas conhecer as coleções, os conceitos e as histórias que estão por trás de cada coleção. Será que esse movimento acontece em razão da internet, da circulação rápida de notícias ou esse guarda-roupa universal já era previsto? Mesmo sob o perigo do consumo excessivo, vê-se que esse tempo veio para ficar.

TEXTO Eider d’Paula, Maria Elane Lima, Maria Maria Madalena IMAGEM Rede Globo

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Concurso Criativa Novos Estilistas


Atenção estudantes que estejam cursando o último semestre de um curso técnico ou de graduação em Moda em uma instituição brasileira: a Editora Globo e a revista Criativa, com o apoio da marca Seda/Unilever, promovem o concurso cultural 1º Prêmio Criativa Novos Estilistas. Este prêmio é uma oportunidade para formandos e recém-formandos mostrarem seu talento e criatividade, além de ser uma forma de entrar no mercado de trabalho. Os inscritos deverão criar uma coleção com três croquis de prêt-à-porter feminino com o tema “Moda Urbana”. Serão classificados sete finalistas e o primeiro colocado será escolhido em um evento de moda e sairá em um encarte especial na edição de dezembro da revista. As inscrições deverão ser postadas até o dia 15 de setembro de 2010.

Mais informações e consulta ao regulamento acesse o site

TEXTO Deillane Costa, Eligilza Salazar, Francilande Duarte e Selice Viégas ARTE Divulgação