terça-feira, 29 de setembro de 2009

Sim, é possível manter a elegância no verão



Numa entrevista, com cara de papo informal, a elegante Felícia Assmar Maia nos recebeu para falar sobre como a moda pode ser uma aliada importante na hora de compor o visual no ambiente de trabalho – seja ele formal ou casual – no próximo verão. E para que nada fique de fora, vale também lançar mão dos acessórios, compondo, assim, um look alegre e despojado – que fuja da sobriedade.

Que o ambiente de trabalho é um lugar onde discrição e elegância são quesitos indispensáveis, todo mundo sabe. A grande dúvida é: como usar o que está na moda sem extrapolar os limites do bom senso e bom gosto? Quase tudo o que é tendência na moda pode e deve ser utilizado no ambiente de trabalho. Do tailler e calças de alfaiataria aos babados, tricôs e rendas, tudo pode ser cuidadosamente dosado.

Dependendo da atividade exercida, o uso de vestidos soltinhos, jeans com batas, blusas tomara-que-caia, de alcinha ou ainda as de seda, calça de alfaiataria com camiseta, coletes coloridos, terninho com blusa de babado ou mesmo calça lisa e blusa estampada é permitido. Todas essas peças podem ser usadas com acessórios como bolsas bordadas, lenços de algodão ou seda, maxi colares coloridos ou de crochê, sandálias – exceto as com cara de praia – que podem valorizar o visual da estação mais quente do ano.

De uma forma geral, a combinação da energia das cores fortes a tons neutros ou mesmo ao nude faz um contraste alegre e elegante. Só não vale insistir nas transparências, pois, estas, mesmo com sobreposições, devem ficar reservadas para a noite ou para os grandes eventos. Felícia Maia afirma: “a sensualidade não cabe no ambiente de trabalho”.

FOTO: Acervo pessoal TEXTO: Grazielli Martinelli, Nazaré Passos, Ana Shibata, Surama dos Anjos, Rodrigo Henris, Maria Nilma EDIÇÃO: Rosyane Rodrigues

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

2ª Edição do Fashionteca Belém

Portas abertas para a criatividade, novas marcas de Moda e música em um ambiente interativo no centro histórico de Belém. É o que promete a 2ª edição do projeto de Moda Fashionteca Belém que acontecerá de 01 a 04 de outubro na Casa Feliz Lusitânia. No 1º dia de evento 10 marcas participantes mostrarão suas tendências para 400 convidados, imprensa e publico visitante partir das 16h.
O projeto foi reformulado pelos organizadores Petrus Figueira, Luana Pina e Rodrigo Pires, trazendo o convidativo tema “Reinvente-se!” - inspirada no Renascimento, a ideia é propor uma revitalização da informação de Moda em um formato que estimule a curiosidade e desafie os visitantes do evento à participarem de atividades interativas.
Entre as novidades desta edição estão: o espaço Moda ao Cubo, onde estarão no mesmo espaço produtos de diferentes marcas iniciantes e regulares; a Exposição “Fé Reinventada” sob o tema Círio de Nazaré com camisas customizadas por estilistas paraenses e o Painel Interventivo “Reinvente!” no qual cada visitante poderá rabiscar o ícone desta edição (um desenho da escultura de Davi, de Michelangelo) e deixar sua mensagem. Tudo ao som dos DJ´s Adriano Leite, Emídio Contente e convidados nas pick ups Fashion Sounds.
O Fashionteca Belém conta com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado (SECULT), Museu do Círio, SEBRAE, MTV Belém e da Agência Libra Design.
Serviço: 2º Fashionteca Belém. De 01 a 04 de outubro de 2009, das 10h às 22h, Casa Feliz Lusitânia – Rua Padre Champagnat, Cidade Velha, ao lado do Museu do Círio. Entrada Franca. Mais informações: 8713-72436 (Petrus Figueira); 8839-9987 (Luana Pina); 8817-1312 (Rodrigo Pires)
Texto: divulgação

domingo, 27 de setembro de 2009

Água Brasil - a moda praia paraense

A marca Água Brasil está há um ano e meio no mercado paraense. Fruto da determinação e trabalho de Simone Almeida, que sonhava com uma moda praia que revelasse as cores locais. Em julho, as peças da Água Brasil pegaram a onda da divulgação em TV e jornais de Belém e ganharam as praias de todo o Estado. Diante do sucesso, a aluna do 2° semestre do curso de Moda da Unama já faz planos para ampliar o negócio.

Fazendo Moda: Como surgiu a marca?
Simone Almeida
: Nossa ideia é enfatizar a importância da água, não apenas pela beleza de nossas praias, mas, também, pelo fato de despertarmos uma consciência e um cuidado com a água que usamos. Isso é importante para nossa sobrevivência. Isso é Água Brasil, cada peça é feita com consciência e muita qualidade.

Fazendo Moda: Qual é o seu público alvo?
Simone Almeida
: Não temos um público específico. Atendemos crianças, jovens e adultos já que fazemos peças sob medida e vendemos no atacado e no varejo. Quem quiser conhecer melhor os nossos produtos basta entrar em contato,
atelieeartesanato@hotmail.com

Fazendo Moda: Em que você se inspira ou quais as referências que você usa para criar uma coleção?
Simone Almeida
: Diferente de algumas pessoas, minha inspiração não vem de músicas ou imagens. Inspiro-me no nosso clima. Tudo o que temos aqui pode ser matéria-prima: as cores, o calor forte, as estampas diversificadas, a mulher paraense – que é muito ousada e gosta de brilho, de detalhes diferentes, e, principalmente, pesquiso as tendências.

Fazendo Moda: Você já participou de eventos ou exposições? Como foi a experiência?
Simone Almeida
: A Água Brasil fez sucesso em todos os eventos que participei. Estive no Caixa de Criadores semestre passado e volto em dezembro. Em outubro estaremos num evento em Fortaleza e em novembro no Amazônia Fashion Week.

Fazendo Moda: Como o curso tem contribuido para a sua formação?
Simone Almeida:
A contribuição não é só em termos de conhecimento científico, como também na área da pesquisa e capacitação. A prática eu tenho há 17 anos, tempo que venho costurando e criando moda praia.

Fazendo Moda: Quais cursos você já fez para se especializar na moda praia?
Simone Almeida:
Meu primeiro curso foi na Síntese, em São Paulo. Depois disso, passei dois meses em Fortaleza, onde aprendi tudo sobre o funcionamento de uma fábrica. Na volta, comprei dez máquinas, treinei duas pessoas que estão comigo até hoje e assim, montei o meu próprio ateliê. Em Belém, essa área era muito devagar, mas eu tinha um sonho, não queria fazer outra coisa, então, insisti.

FOTOS acervo pessoal TEXTO Janete Figueiredo, Thalita Figueiredo, Fádia Vieira, Mônia Aline, Roberta Arielly EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

As cores da moda alternativa


Você tem um estilo alternativo e não resiste à combinação camiseta e havaianas? Então conheça o trabalho de Rafaela Cruz. Depois de algum tempo estudando Publicidade e Propaganda, Rafaela resolver dedicar-se a sua verdadeira paixão: a moda. Hoje, cursa o 3° semestre de Moda na Unama e dedica-se à ISH’A, onde trabalha com serigrafia e material alternativo.

Fazendo Moda: Como surgiu a marca ISH’A?
Rafaela Cruz
: Quando entrei na Unama e ia participar do Fazendo Moda em 2008.

Fazendo Moda: Qual seu público- alvo?
Rafaela Cruz
: Pessoas que gostam de se vestir com um estilo alternativo. Mais, com bom gosto, pois, minhas peças podem ser usadas em qualquer ocasião.

Fazendo Moda: Em que você se inspira ou quais as referencias que você usa para criar a coleção?
Rafaela Cruz: Minha inspiração vem dos desenhos animados, filmes, seriados de TV, algumas músicas. Também procuro fazer pesquisas sobre a técnica do tié-dye

Fazendo Moda: Se você já participou de eventos ou exposições?
Rafaela Cruz
: Sim, os dois eventos de grande público foram o Caixa de Criadores e o Fashionteca. A experiência foi ótima, pois, o trabalho com serigrafia em sandálias e blusas deu um bom retorno financeiro e reconhecimento de mercado. Nunca pensei que venderia tanto!

Fazendo Moda: Como o curso tem contribuído para sua formação?
Rafaela Cruz
: Ajudando a pesquisar e criar, porque antes eu não tinha o direcionamento adequado. Além disso, o curso abre portas para o mercado e coloca você em contato com outras pessoas da área.
FOTOS: Acervo pessoal TEXTO: Michele Soares, Sabrina Marshall, Lucyanne Brito EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

As bolsas KMEJA de Janaina Rosa


Ela faz parte da nova geração de estilistas da cidade. Suas bolsas, em pouco tempo, caíram no gosto da garotada. A estudante do 3° semestre do curso de Moda da Unama, Janaina Rosa, tem-se revelado um dos grandes talentos da moda paraense. Leia a entrevista abaixo e entenda por que.

Fazendo moda: Como surgiu a marca?
Janaina Rosa: Sempre gostei de marca, é necessário ter uma quando a gente produz. A minha se chama Kmeja, onde cada letra é parte da minha família. O “K”, é de Karina, minha filha mais velha, o “M” é de Marcele, minha filha menor, e do meu esposo que é Marcelo, e o J é o meu nome.

Fazendo moda: Qual o seu público alvo?
Janaina Rosa
: O meu público são os adolescentes. Tenho uma filha de 15 anos, eu sempre peço a ela para dar uma olhada naquilo que estou produzindo. Então, quando ela diz “nossa, mãe, está linda!, sei que estou no caminho certo. Meu alvo mesmo são as adolescentes, pois, elas adoram bolsas coloridas, cheias de frescurinhas, gostam de estar sempre bonitas na escola.

Fazendo moda: Você fez algum tipo de pesquisa para identificar este público-alvo?
Janaina Rosa
: Sim, por meio da minha filha. Ela sempre estava atrás de bolsas diferentes, “mãe quero bolsa de pano”. Eu comprava, mas não achava muito bonita. Então, fui procurando idéias e consegui, com a ajuda dela, fazer umas bolsas diferentes.

Fazendo moda: Em que você se inspira ou quais as referências que você usa para criar coleções?
Janaina Rosa
: As minhas inspirações são coisas simples. São motivos infantis como coração, flor, estrela, caveira. Inspiro-me também olhando na internet, o que estão usando e, principalmente, nas ruas. Eu observo detalhes em tudo, sou muito detalhista. Presto atenção, geralmente, no que as crianças gostam de desenhar. Ultimamente estou fazendo rostinho de animais, como ursos, coelhos, gatos... Faço também imagens como sapatos, docinhos, flor, estrelas, coração. Eu procuro saber o interesse dos adolescentes, o que eles mais gostam de ver numa bolsa.

Fazendo moda: Você já participou de eventos? Como foi?
Janaina Rosa
: Ainda não participei. Comecei a divulgar meus produtos, no final de julho deste ano, mas eu já tinha meu ateliê e um perfil no Orkut, onde as pessoas faziam pedidos. Na escola da minha filha os pedidos também eram freqüentes. Mas no próximo evento eu vou participar, pois concretizei a marca Kmeja este ano e, graças a Deus, ela possui muita aceitação.

Fazendo moda: Como curso tem contribuído para sua formação?
Janaina Rosa
: Nossa!Ele tem contribuído muito. Se não fosse pelo curso eu não teria idéias, subsídios para criar. O curso abriu mais a minha mente, porque qualquer pessoa pode ser criativa, mas para fazer moda, ela tem que conhecer desde a história da moda até as ferramentas como estampar, modelar. A modelagem, por exemplo, me ajuda a fazer as bolsas com perfeição. Meus moldes melhoraram muito. Eu já havia feito um curso de corte, costura e modelagem, mas foi diferente. A Unama tem profissionais ótimos, que explicam melhor, tem métodos melhores. O curso está de parabéns. Eu espero que ele melhore cada vez mais.

FOTO: Vaine Barra TEXTO: Iramy Lira, Vera Araújo, Vaine Barra, Maria Irene EDIÇÃO: Rosyane Rodrigues

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Criatividade à flor da pele


A Caverock é uma criação da estudante Deilane Costa do 3° semestre do curso de Moda da Unama. Seu trabalho inclui bolsas e acessórios feitos manualmente, associando peças criativas e descoladas que vão da escola ao trabalho, proporcionando, assim, um look moderno e divertido. “Todas as peças são feitas com muito amor e carinho, cuide bem delas”, pede Deilane, garantindo a qualidade e a exclusividade das peças.

Fazendo Moda – Como surgiu a marca Caverock?
Deilane Costa
– Eu sempre fui apaixonada por moda desde pequena e pensava em criar roupas, mais nunca passou pela minha cabeça criar bolsas e acessórios. Mas, comecei a fazer bolsas porque sempre quis ter uma de caveira com laçinho, só que era muito cara e eu queria exclusividade. Então, comprei o material e costurei a mão com a caveirinha de laço. A bolsa ficou pronta e começou a chama atenção de todos, que a achavam bonita e diziam que queriam uma igual. Comecei a fazer e daí nasceu à marca Caverock.

Fazendo Moda – Qual é o seu público alvo?
Deilane Costa
- No começo, o meu público-alvo eram pessoas que curtiam rock e moda alternativa. Hoje, o meu público está bem mais abrangente. E tento fazer bolsas diferentes, sempre associando qualidade, exclusividade e preço acessível pra todo mundo comprar.

Fazendo Moda – Em que você se inspira ou qual referência usa para criar uma coleção?
Deilane Costa
- Busco inspiração no rock, mais também faço uma mistura do colorido do pop. E gosto de personagens de desenhos como Mickey, Alice no Pais das Maravilhas e sou louca pelo Gato Maluco. Também gosto de coisas fofinhas e ao mesmo tempo Dark, na verdade mesclo tudo isso e crio a minha coleção.

Fazendo Moda – Você já participou de eventos ou exposições?
Deilane Costa
– Já, na Unama fui escolhida entre os alunos do curso para participar do evento SE RASGUM, e conseguiu vender bem as peças, já participei do Fazendo Moda, em agosto de 2008, e para mim foi muito especial. Acho que o Fazendo Moda dá muita oportunidade para os alunos, pois, eles podem estar mostrar o seu trabalho e isso é muito interessante. Também participei do Caixa de Criadores, dividindo um estande com uma amiga.

Fazendo Moda – O curso de moda contribui para a sua produção?
Deilane Costa
– Sim, estou no terceiro semestre e o curso já me deu um novo olhar. O que eu mais espero são as aulas de modelagem, pois vendo novas formas penso em novas bolsas e acabo fazendo-as de formas bem criativas. E já estou até me preparando para novas produções.

FOTO: arquivo pessoal TEXTO: Pedro Figueira, Keila Karina, Lívia Coimbra, Juliana Boulhosa, Roseli Matias e Aline Nunes EDIÇÃO: Rosyane Rodrigues

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Belém se abre para a moda


O mercado da moda, em Belém, ainda é um campo restrito, mesmo assim, há aqueles que se empenham em seus objetivos para trabalhar com o que realmente gostam. São profissionais como Alcione Naiff, da Maria Mallagueta, aluna do curso de Moda da Universidade da Amazônia. Em entrevista ao Fazendo Moda, ela destaca a falta de grandes eventos em Belém e lamenta a falta de reconhecimento da profissão.

Fazendo Moda – Como surgiu a marca Maria Mallagueta?
Alcione Naiff
– Desde criança, Adriana, minha irmã, gosta de pimenta e qualquer refeição, até pão, colocava pimenta pura. Mamãe vivia dizendo: “lá vai a Maria pimenta”, “Lá vai a Maria malagueta”, “Que menina viciada em pimenta!”. Quando estávamos conversando sobre que nome dar à marca, nos veio à cabeça: “Maria Malaguetta”, que achamos bastante original.

Fazendo Moda – Qual o seu público-alvo?
Alcione Naiff
– Mulheres que gostam de se vestir com elegância, charme e ousadia, de adolescentes a adultas. Tenho clientes de 16 anos a 40 anos. O estilo é mais para o casual. A cliente pode usar minhas peças tanto à noite quanto durante o dia, depende dos acessórios que for usar em cada ocasião.

Fazendo Moda – Em quem você se inspira ou qual referência usa para criar uma coleção?
Alcione Naiff – Sigo sempre as tendências que estão em alta. Avalio o lançamento dos grandes estilistas e as marcas de grande visibilidade no mercado. Mas também pesquiso o que está sendo produzido, com base em tendências de décadas passadas, sempre adicionando uma pitada do meu próprio estilo como, por exemplo, usar estampas em cores vivas.

Fazendo Moda – Como o curso está contribuindo para sua formação?
Alcione Naiff
– Está sendo fundamental para construção da minha base de conhecimento, adicionando teoria à minha formação, pois, o que eu possuía de conhecimento antes do curso era apenas de observação do dia-a-dia, de leitura em revistas, etc. No curso, pesquisamos em livros, participamos de seminários e eventos culturais. No bacharelado, aprendemos a Moda como ciência, o que nos torna eternos pesquisadores.

Fazendo Moda – Quais as maiores dificuldades encontradas por você nessa área?
Alcione Naiff – O maior problema é o preconceito que algumas pessoas têm em relação ao curso. Por exemplo, quando me perguntam o que estudo, respondo: “Moda”, as pessoas me olham estranho, coisas desse tipo me deixam triste. Quanto à dificuldade como profissional, vem do escasso mercado de trabalho, além das poucas opções de eventos, são raros os realizados em Belém e a divulgação ainda é restrita. No eixo Rio-São Paulo, este mercado tem grande desenvolvimento. Espero que Belém, um dia, alcance este nível também. Estou me preparando para isso.
FOTO: Arquivo pessoal TEXTO: Grazielli Martinelli, Nazaré Passos, Ana Shibata, Surama dos Anjos, Rodrigo Henris e Maria Nilma EDIÇÃO: Rosyane Rodrigues

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Cor que te quero ver


Não é preciso acreditar em tendências para saber que estamos experimentando uma temporada revigorada pelo uso de cores nada discretas. Apesar das semanas de moda terem anunciado um verão sereno, pintado com tons beges e rosados, em sintonias com grandes apostas internacionais, as ruas anunciam adoção de cores vibrantes. No Brasil, estamos no momento de tons rebaixados, com base mais escura, que quebram o colorido forte e dão às criações um look mais descolado. O uso surpreendente da cor faz, cada vez mais, parte do cotidiano. O colorido é sinal do espírito do tempo em que vivemos, no qual o desenvolvimento tecnológico e a democratização do estilo de vida tornam acessível aquilo que é diferente e foi considerado “exclusivo” por tanto tempo.

Esta matéria foi publicada originalmente na edição 35 da revista L'Officiel

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Semana de Moda Shopping Castanheira

Entre os dias 21 e 25 de setembro a praça central do Shopping Castanheira ganhará novas cores. 16 marcas estarão apresentando suas coleções na Semana de Moda Castanheira. Os desfiles acontecem sempre a partir das 19h e devem trazer as tendências de moda para o verão 2010. Inaugurado em 1993, o Castanheira foi o primeiro shopping da capital paraense. Atualmente, dispõe de uma área de 39 mil m², tendo no seu mix de lojas a principal arma para conquistar o consumidor.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Aqui o mais é tudo!


Marc Jacobs, considerado o design queridinho dos fashionistas, apresentou seu desfile primavera verão 2010/2011 na semana de moda de NY. Com o tema teatro, ballet e ópera inovou na mistura de estilos: o quase convencional raincoat e cinto demarcando a cintura, jaquetas militares aliadas às saias longas e cheias – sem descartar as curtíssimas. Os vestidos lamês, os casacos de tramas abertas, conjuntos em paetês pretos e brancos, peças para a noite com pernas à mostra, calças Aladdin, além das sobreposições carregadas de informações e efeitos de volume; grandes bolsas de tecido com alças longas, algumas com franjas.O desfile contou ainda, com toques de Zandra Rhodes nos vestidos e inspiração nos designers japoneses como Rei Kawakubo.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A era POP da Rosa Chá


Na última edição da semana de moda de Nova York, a Rosa Chá lançou sua coleção primavera/verão 2010, a primeira feita por Alexandre Herchcovitch que, este ano, assumiu o lugar de Amir Slama na direção criativa da Rosa Chá. Na primeira coleção beachwaer da sua carreira o estilista não utilizou nenhum tema específico, buscou ser mais formal, trabalhou a arquitetura do beachwaer, com toques sutis da lingerie, utilizando aplicações de cristal, transparências, peças com estampas listradas, combinações de tecidos, bi ou tricolores, entre outras. Herchcovitch deixou o “barroquismo requintado” de Slama de lado e mostrou seu lado “pop exuberante”.



sábado, 12 de setembro de 2009

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Café com Moda discute novas mídias e comunicação


Blog: tecnologia, comunicação e moda será o tema da mesa redonda promovida dia 14, às 18h, na 4ª edição do Café com Moda, evento promovido como atividade da disciplina Fundamentos Sócio-Antropológicos em Moda. Entre os convidados para o bate-papo estão os jornalistas e blogueiros Jéssica Souza, Isaac Lobo e Mari Chiba e o design Klébeson Moura. De acordo com a jornalista Rosyane Rodrigues, professora da disciplina e coordenadora da mesa, o objetivo é discutir sobre essa nova ferramenta de comunicação, que vem sendo amplamente utilizada como vitrine de ideias, projetos e produtos.

Pós-graduada em Abordagem Textual e blogueira há dois anos, a jornalista Jéssica Souza vem compartilhar com a platéia as experiências vividas no blog Repórter de Sandálias onde os relatos vão além do registro pessoal e buscam provocar seus leitores com reflexões sobre o cotidiano.

Isaac Lobo, Mari Chiba e Klébeson Moura são sócios da Cadicoisa, loja multimarcas que saiu do mundo real e chegou ao mundo virtual através do blog. Mais do que fazer propaganda dos seus produtos, o cadicoisa.blogspot.com acompanha o movimento da moda na cidade, anuncia eventos e mostra que moda é cultura, arte, música, literatura, fotografia e tudo mais que conseguirmos enxergar.

Longe de ser uma conversa sobre o que dizem as teorias que discutem as novas mídias, o Café será um intercâmbio de experiências, uma troca de ideias com aqueles que também utilizam o blog como vitrine. Na ocasião, a platéia terá a oportunidade de conhecer o Fazendo Moda, blog criado como espaço de exercício para os alunos do 5° semestre, na disciplina Jornalismo de Moda.

Serviço: O Café com Moda será na segunda-feira, 14, às 18h, no auditório B-100, no campus Alcindo Cacela.