quinta-feira, 29 de março de 2012

Modelagem Industrial


Nesta segunda-feira, 02, Sônia Duarte fará palestra sobre Modelagem Industrial Brasileira. A entrada é gratuita. Mas fique atento: o auditório tem capacidade para 80 pessoas. Às 19h, no auditório D-200, Campus Alcindo Cacela. Para os alunos de Moda vale hora complementar.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Narrativas costuradas

Nesta quinta-feira,29, o curso de Bacharelado em Moda da UNAMA realiza mais uma edição do Café com Moda. Desta vez, Graziela Ribeiro Baena conduzirá a platéia falando de sua pesquisa “Mestre Nato em Narrativas costuradas: Estudo de princípios de criação dos figurinos em ‘O Auto da Barca do Inferno’ e ‘A-MOR-TE-MOR’. O trabalho é resultado da dissertação de mestrado, defendida no Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal do Pará. De acordo com a autora, o objetivo era realizar um estudo sobre a produção de figurino teatral em Belém através da vivência de um profissional da área. A seguir, entrevista exclusiva para o Fazendo Moda.

FAZENDO MODA - Por que o Mestre Nato como objeto de análise?
GRAZI BAENA - Bom, o gatilho do meu trabalho era o tema “figurino”. Dentro do meu projeto inicial existia uma gama de possibilidades, entre elas, estudar “o fazer” de um figurinista. O Mestre Nato veio a mim de forma extraordinária, uma coincidência (ou não). Em uma conversa informal com um amigo de mestrado, ele me sugeriu falar sobre ele em algum momento da minha pesquisa e me passou o telefone do ateliê do mestre. Em outro momento, durante a disciplina Teoria da Cena, na ETDUFPA, a professora Karine Jansen passou uma pesquisa sobre figurinistas de Belém e despretensiosamente citou o Mestre Nato como exemplo. Lembro de ter procurado a anotação do telefone dele no meu caderno e foi assim que tudo começou.

Para reforçar a escolha a professora Wlad Lima falou de alguns espetáculos nos quais ele tinha sido figurinista. Muitos foram fotografados pelo meu marido, concluí que eu mesma tinha assistido vários desses espetáculos e que o registro daquilo tudo estava muito próximo de mim. Eram espetáculos que estavam completando 10 anos no decorrer da minha pesquisa. Achei que seria importante resgatar suas histórias, por terem sido importante para o teatro paraense na virada do século.


FAZENDO MODA - Ao levantar a biografia do Mestre não acabaste revelando um retrato desse mercado (figurino para a cena) em Belém?
GRAZI BAENA - Sim, esse foi um dos objetivos do trabalho.

FAZENDO MODA - Mestre Nato como autodidata é uma exceção? Quem quer seguir esse caminho tem alternativas de formação na cidade?
GRAZI BAENA - O mestre Nato viveu uma época em que a formação era autodidata em vários campos de conhecimento, embora ele tenha se especializado na alfaiataria e na costura. Hoje, existem opções de cursos para quem pretende ingressar na carreira de figurinista, embora a experiência prática seja tão importante quanto a teórica. Temos em Belém o primeiro e único curso técnico, em esfera federal, para formar figurinistas. Eu mesma leciono disciplinas de Figurino dentro de um curso de Moda. É um campo importante, até mesmo porque como profissional de moda sempre aparecem oportunidades de trabalho que acabam levando a roupa para a cena. Muitas vezes o criador ou produtor de moda atua como figurinista mas não utiliza essa nomenclatura por desconhecer as atribuições da função.

FAZENDO MODA - As descobertas da pesquisa, o que mais te surpreendeu?
GRAZI BAENA - Processos de criação sempre são sedutores objetos de pesquisa, os materiais, os conceitos, as idéias e como tudo surge e se materializa, inspiram e influenciam em nossa própria prática como criador. Além disso, houve uma convivência, os laços que se firmaram com as pessoas envolvidas, a amizade que ficou com o sujeito/objeto, as entrevistas eram feitas em aulas de modelagem que ele me dava, o que culminou com ele presente na coleção que fiz quando estava na coleta de dados, era inevitável ele não aparecer na minha criação.

Durante a pesquisa me emocionava muito pelo fato de ter assistido como espectadora alguns dos espetáculos do trabalho. Cheguei a escrever sobre alguns para um site cultural. Quando a vida se confunde com o seu objeto de investigação é emocionante porque você percebe que não esta sendo imparcial ou distante do que pesquisa. Na arte essa aproximação é permitida. Às vezes era muito tênue a linha que dividia vida, trabalho e pesquisa. Fico feliz por ter conseguido abordar a realidade local e suas peculiaridades, às vezes a gente fica sonhando com algo longínquo, hollywoodiano, mas temos que ter sensibilidade de perceber que também existem temas interessantíssimos muito próximos, temos que começar a contar nossas histórias

FAZENDO MODA - Pensas em desdobramentos para esse estudo ou é hora de partir para outros mares?
GRAZI BAENA - Penso em continuar a pesquisa. É normal você achar que ainda existem lacunas a serem preenchidas sobre um mesmo tema. Essas lacunas ficaram quando concluí minha pesquisa de TCC e foi o que me moveu para o mestrado, agora penso em preencher o que ficou com o no projeto de doutorado.

Graziela Ribeiro Baena é Licenciada em Letras pela UFPA, Bacharel em Moda pela UNAMA, Técnico em Figurino pela Escola de Teatro e Dança da UFPA e mestre em Artes pelo Programa de Pós-Graduação do ICA/UFPA. Experiência em videoarte, audiovisual, produção cultural, moda, figurino e visagismo. Docência do Ensino superior e Educação a distância.

Serviço Café com Moda com Graziela Ribeiro Baena
Dia: 29/03/2012 – quinta-feira, 17 h
Local: Auditório B100, Campus Alcindo Cacela.
Valor: R$ 5 ou 2 pacotes de leite.
Para alunos do curso, a palestra vale como atividade complementar



segunda-feira, 26 de março de 2012

Talentos pelo Brasil


A moda sustentável está associando valores tradicionais à modernidade. O Projeto “Talentos do Brasil”, criado pelo Governo Federal em 2005, envolve 12 Estados brasileiros e o trabalho de quinze cooperativas. Entre elas está o Grupo Tururi de Muaná, na Ilha do Marajó, onde 40 artesãs utilizam como matéria prima a fibra de tururi para fazer bolsas, presépios e bonecas. Com grande repercussão , o Projeto já teve como colaboradores os estilistas Jum Nakao,Ronaldo Fraga e Mary Design , além ter apresentado coleções no Minas Trend Prevew.

TEXTO Marina Kalil, Caroline Aquino, Ane Gomes, com informações de Mônica Horta EDIÇÃO Rosyane Rodrigues


segunda-feira, 19 de março de 2012

MEC publica portaria reconhecendo curso de Moda da Unama

Na última 6ª feira, 16, o Ministério da Educação publicou portaria reconhecendo o curso de Bacharelado em Moda da Universidade da Amazônia. A publicação da portaria nº 24/2012 encerra o processo de reconhecimento e avaliação do curso que teve início no final do ano passado, quando a Comissão Avaliadora do MEC esteve em Belém. Após analisar documentos e infraestrutura, entrevistar professores e alunos, os avaliadores atribuíram conceito 4 ao curso de Moda da UNAMA.

domingo, 18 de março de 2012

Ana Rita Guedes vence concurso Carmen Steffens




“Coincidiu de a Universidade da Amazônia abrir o curso de Moda e eu ir para Belém só para estudar, um sonho de infância”, a declaração é da jovem estilista amapaense Ana Rita Guedes, que acaba de vencer o concurso nacional de Estilismo da grife Carmen Steffens. Ela criou a Akle Boot, uma bota de couro com estampa de cobra inspirada em linhas arquitetônicas. Como prêmio, a antiga aluna da UNAMA ganhou um estágio de 30 dias com a equipe de Estilo da Carmen Steffens e uma bolsa de estudos de 90 dias na Parsons The New School For Design, em Nova York (EUA). A Akle Boot será reproduzida e vendida pela grife.

O resultado do concurso foi divulgado no dia 27 de fevereiro, após uma seleção minuciosa feita por um corpo de jurados conceituado, formado pela editora de moda Adriana Bechara; a apresentadora do canal GNT, Julia Petit; o maquiador Fernando Torquatto; a modelo paraense Caroline Ribeiro; a stylist Manu Carvalho e a jornalista Patrícia Koslinski. Até o resultado final, foram seis meses de expectativa.

Concluinte da 1ª turma do curso de Bacharelado em Moda da UNAMA, Ana Rita acredita que o pioneirismo da Universidade em apostar no curso contribui para o surgimento de talentos. “O tempo que estive na Unama foi ótimo, consegui ter contato com outras pessoas que gostavam de moda, além dos professores que também foram fundamentais com seus conselhos e ensinamentos. Os talentos estão por aí e só precisam ser lapidados”.

Residindo atualmente no Rio Janeiro, Ana Rita é assistente da linha de jeans e acessórios da marca Folic. “Pretendo ficar na área de acessórios, pois aprendi que quando descobrimos o que sabemos fazer de melhor precisamos ter foco para obter sucesso”, conclui

TEXTO Nathana Simões/Ascom UNAMA EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

domingo, 4 de março de 2012

O conhecimento dá asas.


O conhecimento dá asas. E nosso antigo aluno, Marco Normando, está voando. Neste domingo, ele está na Revista Diário falando sobre o Projeto Experimental "TRANSGRESSÃO NA MODA: imagem, corpo e cultura", defendido no curso de Bacharelado em Moda da Unama, em dezembro passado.