domingo, 20 de novembro de 2011

Pocahontas – um encontro de dois mundos


A sinopse o filme como um romance proibido da índia norte-americana Pocahontas com o capitão inglês John Smith. Tudo tem início quando um navio parte da Inglaterra com objetivo de encontrar um "Novo Mundo", tendo entre seus tripulantes o ganancioso governador Ratcliffe, da Inglaterra, que só pensa em descobrir ouro, e o aventureiro capitão John Smith. Ao chegarem em uma terra desconhecida, John sai para explorar a região e encontra uma bela índia chamada Pocahontas. Eles se apaixonam e vivem a mais bela história de amor de todos os tempos até que o povo de Pocahontas e os ingleses entram em guerra.

Pocahontas é o encontro de dois mundos. De um lado tribos americanas que vivem em harmonia com a natureza, considerando como riqueza os alimentos que brotam da terra. Valorizam as raizes culturais e a hierarquia. Do outro lado a figura do explorador inglês, aventureiro, cuja que na ânsia de ampliar seus domínios e riquezas, subjuga povos indefesos como os índigenas.

No filme, os ingleses na ânsia de encontrar ouro nas terras indígenas passam por cima de valores como a preservação da vida. Mas antes que aconteça o confronto final, o sentimento de amor prevalece, despertando o bom senso e a harmonia entre as duas culturas.

O filme, datado de 1995, fez tanto sucesso que continua inspirando estilistas em suas criações como as franjas que aparecem em bolsas, vestidos, sapatos, maxicolares étnicos e pinturas corporais. O figurino de Pocahontas se inspira no vestuário dos índigenas americanos, no qual a cor predominante é o bege.

Pocanhontas foi o primeiro filme da Disney que não teve o “feliz para sempre". Aproxima-se da vida real, mostrando o sentimento de perda e a renúncia. Valoriza os laços afetivos e culturais, abordando o sentimento do amor como universal.

TEXTO Julieta Sinimbu, Yeda Chaves e Nazare Palheta. EDIÇÃO Rosyane Rodrigues

Fontes de pesquisa
Lila Pink
Jo Dri
Persona

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

As lições de Alice



Alice no País das Maravilhas se impõe pela sua beleza estética, pelas questões que levanta sobre as citadas relações humanas, pelas fraquezas e grandezas e pela necessidade da fantasia e do sonho como instrumentos do progresso pessoal.

O filme conta a história de Alice, uma menina que persegue um coelho branco de colete e relógio de bolso, até uma toca. Ela cai e chega a um lugar muito esquisito, o País das Maravilhas. Lá, ela encontra diversos animais e plantas que falam, um chapeleiro doido, um gato que pode desaparecer, animais misturados com objetos, um feriado chamado desaniversario, uma porta falante e cartas de baralho que possuem vida.

A ética do filme consiste em ser simples, veraz, sem falsos silogismos, não pretendendo ser dono da verdade, mas também ser confiante, corajoso, consciente, sem ser tolo, de que se pode sonhar mesmo que seja um pesadelo. Alice encara o ser truculento de igual para igual quando detecta alguma situação de prepotência e desrespeito, reagindo com desprendimento de ignorar regras que sustentam um sistema de opressão.

Grandes produções, quando bem feitas, fazem nascer naturalmente uma tendência ou vontade de entrar naquele universo. A história de Alice é extremamente produtiva por apresentar imagens sedutoras, lúdicas, que servem para alimentar um pouco do visual cotidiano. “Logo em seguida, as marcas jovens e abertas a novidades apresentaram em suas vitrines, produtos ligados ao filme,”. O estilo de Alice é totalmente romântico, de uma mulher extremamente feminina, com gestos suaves, com uma personalidade amistosa e firme.

Fontes de pesquisa
Look Alice (do site Polyvore). Foto: reprodução.
Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland, EUA, 2010), de Tim Burton.

TEXTO Diana Figueiredo EDIÇÃO Rosyane Rodrigues