Rebeca Pimentel, Bacharel em Moda pela Universidade da Amazônia, fala sobre o seu trabalho final de curso "FIBRA DE CURAUÁ: Meio ambiente na sociedade de moda", orientado pelos professores Fernando Hage e Vera Lúcia Dias
Fazendo Moda – Sobre o que é o seu Projeto Experimental?
Rebeca Pimentel – O trabalho foi sobre a fibra de curauá. Uma “bromeliácea” da mesma família do abacaxi (Ananás comosus), o curauá (Ananas erectifolius) é uma espécie típica da região Amazônica de origem vegetal, cultivada tradicionalmente em Santarém (PA). Esta fibra já foi utilizada em várias áreas: na fabricação de um Eco-Skate por estudantes da UFRJ; na fabricação de teto de carros, tampa de porta-malas e laterais de portas; e na produção de um vestido das estilistas Izabela Jatene e Milene Fonseca.
Fazendo Moda – Quais foram as suas dificuldades no processo de pesquisa?
Rebeca Pimentel – As dificuldades estavam mais relacionadas à obtenção da fibra pura (para estudo) e como também em forma de tecido. Outra dificuldade foi a escassez de estudos sobre a fibra.
Fazendo Moda – O que você considera como o seu maior aprendizado?
Rebeca Pimentel – A grande oportunidade de conhecer técnicas diferenciadas de utilização de diversos materiais, não somente em relação à fibra. O Projeto Experimental foi além da Moda, abrangendo outras áreas de estudo, envolvendo assuntos relevantes com a sustentabilidade, produtos ecológicos e eco-moda. O ponto alto foi mostrar e valorizar o trabalho “artesanal” do estado do Pará.
Fazendo Moda – Como você avalia o seu resultado final?
Rebeca Pimentel – Tenho muito orgulho do meu trabalho. A peça final ficou fiel a minha proposta, passando o conceito de sustentabilidade, fazendo um mix de texturas com tecido, fibra e estampa.
Fazendo Moda – Quais os seus planos na profissão? O que pretende fazer agora?
Rebeca Pimentel – No momento, pretendo fazer cursos voltados para a sustentabilidade e tentar levar em frente minha pesquisa. Quem sabe cursar Arquitetura e Urbanismo e conciliar os materiais ecologicamente corretos com o estudo de tendências no Design de Interiores?
TEXTO Jéssyca P. Carvalho, Karlena do Valle e Rafaela Boff EDIÇÃO Rosyane Rodrigues IMAGENS arquivo pessoal
Fazendo Moda – Sobre o que é o seu Projeto Experimental?
Rebeca Pimentel – O trabalho foi sobre a fibra de curauá. Uma “bromeliácea” da mesma família do abacaxi (Ananás comosus), o curauá (Ananas erectifolius) é uma espécie típica da região Amazônica de origem vegetal, cultivada tradicionalmente em Santarém (PA). Esta fibra já foi utilizada em várias áreas: na fabricação de um Eco-Skate por estudantes da UFRJ; na fabricação de teto de carros, tampa de porta-malas e laterais de portas; e na produção de um vestido das estilistas Izabela Jatene e Milene Fonseca.
Fazendo Moda – Quais foram as suas dificuldades no processo de pesquisa?
Rebeca Pimentel – As dificuldades estavam mais relacionadas à obtenção da fibra pura (para estudo) e como também em forma de tecido. Outra dificuldade foi a escassez de estudos sobre a fibra.
Fazendo Moda – O que você considera como o seu maior aprendizado?
Rebeca Pimentel – A grande oportunidade de conhecer técnicas diferenciadas de utilização de diversos materiais, não somente em relação à fibra. O Projeto Experimental foi além da Moda, abrangendo outras áreas de estudo, envolvendo assuntos relevantes com a sustentabilidade, produtos ecológicos e eco-moda. O ponto alto foi mostrar e valorizar o trabalho “artesanal” do estado do Pará.
Fazendo Moda – Como você avalia o seu resultado final?
Rebeca Pimentel – Tenho muito orgulho do meu trabalho. A peça final ficou fiel a minha proposta, passando o conceito de sustentabilidade, fazendo um mix de texturas com tecido, fibra e estampa.
Fazendo Moda – Quais os seus planos na profissão? O que pretende fazer agora?
Rebeca Pimentel – No momento, pretendo fazer cursos voltados para a sustentabilidade e tentar levar em frente minha pesquisa. Quem sabe cursar Arquitetura e Urbanismo e conciliar os materiais ecologicamente corretos com o estudo de tendências no Design de Interiores?
TEXTO Jéssyca P. Carvalho, Karlena do Valle e Rafaela Boff EDIÇÃO Rosyane Rodrigues IMAGENS arquivo pessoal
O que muito me impressiona e me deixa notar a versatilidade que esta menina demonstra ainda que com o ar jovial ao falar das nossas fibras, se percerbermos o conceito livre não fica somente nos modelos , mas sim em um leque de boas novas, podemos perceber que com a tal fibra podemos realizar vários trabalhos, gostei da iniciativa que procura mostrar a moda somente no ato de vestir, mas no conteúdo geral que é a versatilidade de bons produtos (geral: mobilia, decoração)
ResponderExcluirRebeca,
ResponderExcluirEstou fazendo meu TCC também utilizando a fibra do curauá e encontrei as mesmas dificuldades que você. Conheci o curauá há tempos atrás e pensei que fosse ser fácil de conseguir para fazer minhas ecobags, mais foi muito difícil. Consegui a fibra in natura na ex-amazon paper com o valtinho. tenho o contato dele, e por muita benção, consegui uma saia confeccionada por indios com a fibra, só que tive que desfazer toda, pra fazer tudo em crochê. Minha defesa será agora dia 04 de junho na FAP. Boa sorte pra você !!!!! e pra mim também !!!!
beijos,
Silvia Valente