Modelos, roupas, maquiagem e glamour... A música ao fundo dá o tom das passadas de mulheres lindas, com as roupas da estação. Criadores, jornalistas, curiosos, antenados próximos à passarela. Poses, flashes e fotos, luz, sombra. Parece uma cena de cinema, mas é um desfile de moda. Olhos presos nas pessoas que andam de um lado para o outro.
Mas e dentro? Já pararam para pensar nas pessoas que trabalharam – antes, durante e depois – para aquilo ficar pronto? Quanto suor, susto, estresse, ansiedade e dedos machucados pelos alfinetes de segurança foram necessários para que o show se desse na frente de todos? Os bastidores, ou backstage na linguagem da moda, é para os apaixonados pelo evento. Ali, dentro de uma pequena sala se concentram o produtor, os assistentes, os maquiadores, os cabeleireiros, as modelos, alguns lanchinhos e um processo de organização de dar inveja a qualquer estudante de Logística. Cada arara separada por look, por marca, por modelo. Cada sapato em seu lugar marcado.
Correria. Desfile às 19h30 de uma terça-feira, a produção está ansiosa para começar. Olhares serrados, repassar os looks, as pessoas começam a se aglomerar lá fora. Mesmo sem participar do evento é possível sentir a euforia no ar. Hora de vestir as modelos, roupas nos corpos, saltos nos pés, peças nos ombros dos assistentes. Retoque na maquiagem.
O produtor manda formar a fila de entrada. Listas da sequência das entradas pregadas na porta. Último passar de gel nos cabelos. Música ambiente para animar as pessoas lá fora são ouvidas dentro do backstage. As modelos fofocam, riem, trocam figurinhas e dançam. É hora do show. Não é a toa que os fotógrafos do Fashion Week repetem a famosa frase “soltem as gazelas”.
As primeiras vão e logo voltam. Correria dos assistentes, trocas de roupas em menos de dois minutos. “Vai!”, “Olha o cinto!”, “ Sapato 39!!!” “Fulana, aqui!”. É uma bagunça organizada e generalizada, o produtor organiza as entradas. Cada uma por vez, calmas, deslizando na passarela, sem deixar transparecer o que aconteceu a menos de um minuto atrás. Look por look, para deliciar os que apreciam o desfile. Afinal, quem trabalha dentro do backstage não consegue ver como foi lá fora, na verdade eles se guiam pelo “ohs!” das platéias. As ações são escutadas rápidas, sem erros e automaticamente, não dá pra sentir o tempo passar, não dá pra prestar atenção nos dedos nervosos. É preciso ter nervos para o trabalho.
O desfile chega ao fim. Fila final, aplausos, sorrisos, sensação de euforia que deixa quem tá lá atrás aliviado. Parece que acabaram de pular de pára-quedas e estão tentando voltar ao ritmo normal das coisas. Todos lá fora comentam o desfile e todos lá dentro prontos para arrumar o que um dia foi logística antes da passarela. Dever cumprido, show feito, não é a toa que quem gosta de trabalhar nos bastidores geralmente ama o que faz.
Mas e dentro? Já pararam para pensar nas pessoas que trabalharam – antes, durante e depois – para aquilo ficar pronto? Quanto suor, susto, estresse, ansiedade e dedos machucados pelos alfinetes de segurança foram necessários para que o show se desse na frente de todos? Os bastidores, ou backstage na linguagem da moda, é para os apaixonados pelo evento. Ali, dentro de uma pequena sala se concentram o produtor, os assistentes, os maquiadores, os cabeleireiros, as modelos, alguns lanchinhos e um processo de organização de dar inveja a qualquer estudante de Logística. Cada arara separada por look, por marca, por modelo. Cada sapato em seu lugar marcado.
Correria. Desfile às 19h30 de uma terça-feira, a produção está ansiosa para começar. Olhares serrados, repassar os looks, as pessoas começam a se aglomerar lá fora. Mesmo sem participar do evento é possível sentir a euforia no ar. Hora de vestir as modelos, roupas nos corpos, saltos nos pés, peças nos ombros dos assistentes. Retoque na maquiagem.
O produtor manda formar a fila de entrada. Listas da sequência das entradas pregadas na porta. Último passar de gel nos cabelos. Música ambiente para animar as pessoas lá fora são ouvidas dentro do backstage. As modelos fofocam, riem, trocam figurinhas e dançam. É hora do show. Não é a toa que os fotógrafos do Fashion Week repetem a famosa frase “soltem as gazelas”.
As primeiras vão e logo voltam. Correria dos assistentes, trocas de roupas em menos de dois minutos. “Vai!”, “Olha o cinto!”, “ Sapato 39!!!” “Fulana, aqui!”. É uma bagunça organizada e generalizada, o produtor organiza as entradas. Cada uma por vez, calmas, deslizando na passarela, sem deixar transparecer o que aconteceu a menos de um minuto atrás. Look por look, para deliciar os que apreciam o desfile. Afinal, quem trabalha dentro do backstage não consegue ver como foi lá fora, na verdade eles se guiam pelo “ohs!” das platéias. As ações são escutadas rápidas, sem erros e automaticamente, não dá pra sentir o tempo passar, não dá pra prestar atenção nos dedos nervosos. É preciso ter nervos para o trabalho.
O desfile chega ao fim. Fila final, aplausos, sorrisos, sensação de euforia que deixa quem tá lá atrás aliviado. Parece que acabaram de pular de pára-quedas e estão tentando voltar ao ritmo normal das coisas. Todos lá fora comentam o desfile e todos lá dentro prontos para arrumar o que um dia foi logística antes da passarela. Dever cumprido, show feito, não é a toa que quem gosta de trabalhar nos bastidores geralmente ama o que faz.
TEXTO e FOTOS Mariana Melo - 5MODV11
Mariii ^^
ResponderExcluirmandamos fotos do desfile e do mercado para o teu e-mail, só não esquece de colocar os créditos nas fotos. ;D
beijinhos :**